Análise da disponibilidade de habitat para o mico-leão-da-cara-preta (Leontopithecus Caissara Lorini e Persson, 1990) e identificação de áreas preferenciais para o manejo da espécie por ténicas de geoprocessamento
Autor: | Schmidlin, Lucia Agathe Juliana |
---|---|
Přispěvatelé: | Prado, Fabiana, Kirchner, Flavio Felipe, 1951, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciencias Agrárias. Programa de Pós-Graduaçao em Engenharia Florestal |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2013 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFPR Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
Popis: | Para assegurar a sobrevivência da espécie Leontopithecus caissara (conhecida como mico-Ieão-da-cara-preta), é preciso garantir a manutenção de uma população mínima viável e a conservação de hábitat suficiente para essa população. De maneira geral, para se atingir isso, é necessário a implementação de um manejo conservacionista. Para tanto, são indispensáveis informações a respeito de aspectos biológicos, ecológicos, genéticos e demográficos da espécie em questão, bem corno dados sobre a qualidade e quantidade do hábitat disponível, que ajudem a decidir as ações de manejo. No intuito de colaborar com a implementação desse plano para a L. caissara, o presente estudo buscou elucidar questões referentes a utilização e disponibilidade de hábitat para a espécie. A partir de técnicas de sensoriamento remoto e sistema de informações geográficas (SIG) associadas a estudos de campo foram mapeadas as áreas com habitats disponíveis aos micos e as ameaças potenciais à viabilidade populacional dos micos e/ou seu hábitat. O mapeamento da vegetação identificou, nos limites de distribuição da espécie, 20.684 ha com hábitat adequado para esses micos-Ieões e 29.556 ha fora dos limites de ocorrência de L. caissara passíveis de serem ocupados por micos-Ieões-da-cara-preta. A estimativa de capacidade suporte (K) identificou para estas áreas um máximo variando entre 498,7 a 682,9 indivíduos na área de distribuição e 710,5 a 972,9 indivíduos, fora da área de ocorrência. Apesar do valor de K representar o tamanho máximo de uma população em determinada área, se forem considerados os valores obtidos de K como tamanho da população de micos, ainda assim, não se obtém uma população mínima viável, o que confirma a urgência na implementação de ações conservacionistas. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |