The concept of anxiety in Kierkegaard and Heidegger: consonances and dissensions

Autor: Massarollo Júnior, Leosir Santin
Přispěvatelé: Kahlmeyer-Mertens, Roberto Saraiva, Dias, José Francisco de Assis, Cardoso Neto, Libanio, Busellato, Stefano, Valls, Álvaro Luiz Montenegro, Nova, Marcos Antonio dos Santos Casa
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
instacron:UNIOESTE
Popis: Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2021-04-19T21:03:40Z No. of bitstreams: 1 Leosir_Massarollo_Junior_2020.pdf: 1789557 bytes, checksum: 192ca052d0c2d834b0f38f33b6f566e3 (MD5) Made available in DSpace on 2021-04-19T21:03:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leosir_Massarollo_Junior_2020.pdf: 1789557 bytes, checksum: 192ca052d0c2d834b0f38f33b6f566e3 (MD5) Previous issue date: 2020-12-08 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES The research had as its theme the concept of anxiety in the thinking of two contemporary philosophers, Kierkegaard and Heidegger. The objective was to determine how much the thinkers understand this object; secondly, it intended a comparative study of these understandings, seeking to establish differences and similarities between them. Based on two of the works in which the focused theme appears, we worked primarily with The concept of angst, the work of the Danish thinker, and Being and Time, from the German. The task facing these works was to reconstruct the concept of angst in each of these, the way that this notion, in the end, could be expressed in its most insinuating features. The reconstruction was designed to consider hermeneutically the aims, positions and previous conceptualities of the two philosophers. Thus, in the case of Kierkegaard, his psycho-dogmatic methodology, in other words, the biblical contexts that serve as a scenario for the illustration of ideas, were discussed: "Freedom of choice", "hereditary sin", "paradigmatic Adam", "qualitative leap", "possibility", "individual", "guilt" and, properly speaking, "angst". In Heidegger’s case, from a phenomenological-existential approach, notions such as “being-there”, “being-in-the-world”, “decadence”, “impersonality”, “fundamental affective tones”, “pathetic crisis” and “property” were on the agenda. In both cases, we tried to focus on the concept in question in view of the scenario of existence. In the third chapter, it was established, by means of comparison between the two positions approached, as the ideas of “angst”, “possibility”, “authenticity”, “freedom”, “nothing” and “guilt” are evident. At the end of our movement of exposure and analysis, we believe we can conclude that there are more points of "consonance" than of "dissonance" between the two thinkers, and the fact that both start from existence and define their discussions in this field is, in part, determinant of such balance. Another result that points out similarities between the thinkers understandings live in the fact that the anxiety, in both cases, is somehow related to the idea of "self", of individuation. Among the dissentions, we identified that the approaches to the object studied are diverse, as is the fact that the redemption of the decadent existence by angst, in the case of Heidegger, do not go through the idea of God, so valuable to the Kierkegaardian thinking. A pesquisa assumiu por tema o conceito de angústia no pensamento de dois filósofos contemporâneos, Kierkegaard e Heidegger. O objetivo foi o de determinar que compreensão os pensadores têm do referido objeto; secundariamente, pretendeu-se estudo comparativo dessas compreensões, buscando estabelecer diferenças e semelhanças entre elas. Apoiando-se em duas das obras nas quais o tema enfocado comparece, trabalhou-se primordialmente com O conceito de angústia, obra do pensador dinamarquês, e Ser e Tempo, do alemão. A tarefa frente a essas obras foi a reconstrução do conceito de angústia em cada uma destas, de tal modo que tal noção, ao final, pudesse se expressar em seus traços mais insinuantes. A reconstrução foi elaborada de modo a considerar hermeneuticamente as visadas, as posições e as conceptualidades prévias dos dois filósofos. Desse modo, no caso de Kierkegaard, esteve em pauta sua metodologia psico-dogmática, isto é, os contextos bíblicos que servem como cenário para ilustração das ideias, como os de: “liberdade de escolha”, “pecado hereditário”, “Adão paradigmático”, “salto qualitativo”, “possibilidade”, “indivíduo”, “culpa” e, propriamente, o de “angústia”. Em se tratando de Heidegger, desde abordagem fenomenológico-existencial, noções como a de “ser-aí”, “ser-no-mundo”, “decadência”, “impessoalidade”, “tonalidades afetivas fundamentais”, “crise patética” e “propriedade” estiveram em pauta. Nos dois casos, buscamos enfocar interpretativamente o conceito em questão tendo em vista o cenário da existência. No terceiro capítulo, estabeleceu-se, por meio de comparação entre as duas posições abordadas, como as ideias de “angústia”, “possibilidade”, “autenticidade”, “liberdade”, “nada” e “culpa” se evidenciam. Ao fim de nosso movimento de exposição e análise, julgamos poder concluir que figuram mais pontos de “consonância” do que de “dissonância” entre os dois pensadores, e o fato de ambos partirem da existência e delimitarem suas discussões nesse campo é, em parte, determinante de tal saldo. Outro resultado que aponta similitudes entre as compreensões dos pensadores reside no fato de a angústia, nos dois casos, estar de algum modo relacionada à ideia de “si mesmo”, de individuação. Entre as dissenções, identificamos que as abordagens ao objeto estudado são diversas, como também é o fato de a redenção da existência decadente pela angústia, no caso de Heidegger, não passar pela ideia de Deus, tão cara ao pensamento kierkegaardiano.
Databáze: OpenAIRE