Ambiente tectônico e controles estruturais do magmatismo kimberlítico no Brasil

Autor: Muniswamy, Manimala, 1980
Přispěvatelé: Oliveira, Elson Paiva de, 1947, Leite, Emilson Pereira, Weska, Ricardo Kalikowski, Svizzero, Darcy Pedro, Filho, José Paulo Donatti, Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geociências, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Rok vydání: 2015
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
instacron:UNICAMP
Popis: Orientador: Elson Paiva de Oliveira Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências Resumo: Em escala global o alojamento de kimberlitos é controlado por estruturas translitosféricas pré-existentes ou recém formadas por tectonica de placas conhecidas como Lineamentos continentais. Esses lineamentos são formados durante a reorganização de placas antes da formação de riftes oceânicos e estendem-se para o rifte oceânico e falhas transformantes em desenvolvimento antes da deriva. Finalmente as placas derivam. Deste modo, há uma ligação genética entre lineamentos continentais translitosféricos, seus equivalentes em falhas transformantes oceânicas e o alojamento de kimberlitos. O Corredor 125 no Brasil é um desses lineamentos continentais translitosféricos que hospedam kimberlitos e outras rochas máfico-ultramáficas. O alinhamento de rochas máficas e ultramáficas nas partes amazônica e extra-amazônica do Corredor 125 é apenas uma coincidência. A parte extra-amazônica do corredor foi formada inicialmente há 1.8 Ga e foi reativada várias vezes desde então como evidenciado por diferentes grupos de idades de diques máficos, agrupamentos de kimberlitos e de outras rochas máficas ao longo de todo o seu comprimento e largura. A ativação estrutural mais antiga na parte amazônica do corredor ocorreu há 1.8 Ga. Os kimberlitos ao longo do Corredor 125 formam picos de idades entre 226 e 268 Ma, 120 e 122 Ma, 80 e 94 Ma e em 74 Ma. A reconstrução tectônica da placa sul-americana revela que a trajetórica da trilha do hotspot Trindade-Martim Vaz não coincide com o Corredor 125 e que não há nenhuma progressão aparente na idade de kimberlitos ao longo do corredor. Diferente de sugestões anteriores, a trilha do hotspot Trindade-Martim Vaz como possível fonte de alojamento do magma kimberlítico é descartada. Ao contrário, o alojamento de kimberlitos esteve relacionado provavelmente à reorganização do supercontinente Pangea (kimberlitos de 226-268 Ma), incipiente abertura do Oceâno Atlantico de 120 a 122 Ma quando o movimento da placa sul-americana foi caracterizado por zig-zags, e a última fase de intrusão de kimberlitos entre 80 e 94 Ma e há aproximadamente 74 Ma quando houve o segundo aumento na velocidade da placa. Os períodos de tempo desprovidos de kimberlitos são estágios quando a placa sul-americana esteve estável ou experimentando velocidade e direção de movimento regular Abstract: On a global scale kimberlite emplacement is controlled by pre-existing/newly formed translithospheric structures known as Continental Lineaments due to plate tectonics. These translithospheric continental lineaments are formed during plate-reorganisation prior to oceanic rift formation. Further these lineaments extend onto the newly developing oceanic rift and transform fractures prior to the drift. Finally the plates drift apart. Hence, there is a genetic link between continental translithospheric lineaments, its oceanic transform fracture counterparts and associated kimberlite emplacement. Corridor-125 in Brazil is one such continental translithospheric lineaments, which host kimberlites and other mafic/ultramafic rocks. This Amazonian part and Extra-Amazonian part of the corridor is a coincidental alignment along with its associated mafic and ultramafic magmatism. The Extra-Amazonian part of this corridor was formed initially about 1.8 Ga and has been reactivated several times as evidenced by different age group of mafic dyke swarm, kimberlite clusters and other mafic rocks along its entire length and width. The oldest known structural activation on the Amazonian part of the corridor is 1.8 Ga. The kimberlite age along Corridor-125 is found to peak at 226 to 268 Ma, 120 to 122 Ma, 80 to 94 Ma and 74 Ma. Plate tectonic reconstruction of South American plate reveals the path of Trinidad-Martin Vaz (TMV) hotspot trail does not coincide with the Corridor and there is no apparent kimberlite age progression along Corridor-125. Unlike previous suggestions, the role of TMV as possible source for kimberlite emplacement is ruled out. The kimberlite emplacement is rather related to Pangea supercontinent plate re-organization (226-268 Ma kimberlites); incipient South Atlantic rifting from 120 to 122 Ma when the South American plate movement was characterized by cusps and jogs; and the last phase of kimberlite emplacement from 80 to 94 and 74 Ma is due to the second phase of increased plate velocity. The quiescent periods devoid of kimberlites are stages when the South American plate was stable or experiencing a smooth plate velocity and direction Doutorado Geologia e Recursos Naturais Doutora em Geociências CNPQ 190304/2010-3
Databáze: OpenAIRE