A Solidão da mulher trans, negra e periférica: uma (auto) etnografia sobre relações socioafetivas em uma sociedade cisheteropatriarcal

Autor: Senna, Ariane Moreira de
Přispěvatelé: Maia, Suzana Moura, Fernandes, Felipe Bruno Martins, Uziel, Anna Paula, Souza, Cristiane Santos
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFBA
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
Popis: Submitted by Ariane Senna (psicologia_arianesenna@yahoo.com.br) on 2021-10-18T22:53:15Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado - Ariane Moreira de Senna..pdf: 2403236 bytes, checksum: e526464e3f334b2f51b541fb45df3d60 (MD5) Approved for entry into archive by Tatiana Sousa (tatbon@ufba.br) on 2021-10-19T21:39:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado - Ariane Moreira de Senna..pdf: 2403236 bytes, checksum: e526464e3f334b2f51b541fb45df3d60 (MD5) Made available in DSpace on 2021-10-19T21:39:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Mestrado - Ariane Moreira de Senna..pdf: 2403236 bytes, checksum: e526464e3f334b2f51b541fb45df3d60 (MD5) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. A pesquisa pretende compreender as relações construídas na vida de Mulheres Trans e Travestis, negras e periféricas, através de uma análise de suas vivências, considerando a trajetória destas desde a infância até a vida adulta. Numa perspectiva interdisciplinar que pretende dialogar com autores das ciências sociais e das ciências psi, busca-se compreender os processos de socialização e afetividades envolvidos nos percursos de suas relações sociais, e que moldam suas identidades individuais e de grupo. O escopo teórico do trabalho se situa no campo dos estudos de gênero e sexualidades, com especial atenção para os estudos Trans e Travestis, considerando também a interseccionalidade de raça e classe, dentre outros marcadores sociais das diferenças que delineiam a posição das Mulheres Trans consideradas na pesquisa. Para tanto, adoto uma metodologia de pesquisa qualitativa, que envolve, além de entrevistas semi-estruturadas, dados que advêm de observações etnográficas e autoetnográficas, e que considera o próprio lugar da autora enquanto Mulher Trans, negra e periférica. Os dados etnográficos contemplam as entrevistas que foram realizadas com três Mulheres Trans, negras e periféricas e ocorreram em março de 2020, em diferentes bairros periféricos da cidade de Salvador demonstrando a existência de diversas dimensões da solidão que vivenciamos em uma sociedade cisheteropatriarcal e que é legitimada pelo próprio Estado, devendo este possibilitar políticas públicas eficazes que contemplem nossas existências possibilitando-nos, desta forma, condições de vida menos solitária.
Databáze: OpenAIRE