Opaxorô, ofá e oxê: legado, narrativas de danças de Mestre King e Jorge Silva

Autor: Silva, Bruno de Jesus da
Přispěvatelé: Rengel, Lenira Peral, Conrado, Amélia, Barros, Zelinda
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFBA
Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
Popis: Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2020-08-19T19:18:22Z No. of bitstreams: 1 Silva, Bruno de Jesus. Dissertação versão final.pdf: 3404971 bytes, checksum: 74015c134e937ff192778bdcfda635f9 (MD5) Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2020-08-19T23:17:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Silva, Bruno de Jesus. Dissertação versão final.pdf: 3404971 bytes, checksum: 74015c134e937ff192778bdcfda635f9 (MD5) Made available in DSpace on 2020-08-19T23:17:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva, Bruno de Jesus. Dissertação versão final.pdf: 3404971 bytes, checksum: 74015c134e937ff192778bdcfda635f9 (MD5) Esta dissertação de mestrado tem como pesquisa o Opaxorô, Ofá e o Oxê: legado, narrativas de danças de Mestre King e Jorge Silva. Parto da noção da dança como ação cognitiva do corpo, isto é: o modo do(s) corpo(s) conhecer(em) a si mesmo, axs outrxs, ao mundo para pensar uma história da dança que nos afeta. Assim, nesta abordagem proponho: Opaxorô, cajado referente a Oxalá como, narrativa do legado do Mestre King; o Ofá, arco e flecha referente a Oxóssi, é sentido como narrativa de trajetos biográficos de Jorge Silva; e o Oxê, machado de dois gumes referente a Xangô, traz o símbolo para desenvolver mecanismos contra injustiças sociais. A discussão trata de nossa dança, alicerçada no sistema cultural iorubano,em sua cosmologia, também em um modo de conhecer caminhos possíveis da expansão à diversidade epistemológica na afrodiáspora. Fortalecer a memória viva de danças disseminadas desses coreógrafos e artistas que atravessam gerações e mantêm suas contribuições para profissionalização e produção de dança na Bahia. Para defender as proposições foram usadas metodologias consideradas em construção devido à escassez de estudos nesse perfil. Foram utilizadas abordagens descritiva e qualitativas (GIL, 2002) e aspectos que entrecruzam uma atitude etnográfica com Álamo Pimentel (2014). Recursos como entrevistas em documentário, jornais, revistas, acervo pessoal, experiências com Mestre King e Jorge Silva, serviram de aporte pois sou sujeito participante no processo de desenvolvimento da pesquisa. Autores que deram suporte nas articulações teóricas como Rengel (2007, 2015), Almeida (2018), Jagun (2015), Luz (2017), Noguera (2014, 2011), Moreira (2019), Abdias do Nascimento (2019), entre outros, postulam e fundamentam conceitos e teorias pertinentes. Busco como resultados possibilidades transgressoras de novos/outros hábitos cognitivos, como sabedorias africanas aqui reinventadas e ressignificadas, que amplia o repertório de pensamento para compor e existir na afrodiáspora.
Databáze: OpenAIRE