The grammar of history: Wittgenstein, the pragmatics of language and historical knowledge
Autor: | Mauro Lúcio Leitão Condé |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
Popis: | Inspirado nas noções de gramática e pragmática da linguagem de Wittgenstein, a proposta desse artigo é apresentar a ciência da história como uma “gramática”. Talvez o sentido geral da noção de gramática do segundo Wittgenstein pudesse ser expresso da seguinte forma: o que é lógico ou racional está expresso nas regras da gramática de nossos comportamentos sociais. O que é lógico ou não é dito pela gramática. Podemos estender essa concepção de racionalidade gramatical de Wittgenstein para a ciência da história que em seu modus operandi também pode ser entendida como uma gramática. Essa “gramática da história” – como uma caracterização da racionalidade científica que insere sentido aos processos históricos – pode ser concebida como uma “teoria da história” que compreende tais processos históricos como uma “teia”, uma rede flexível e multidirecional de linguagens, práticas e interações sociais que se estende por meio de “semelhanças de família”. Essa rede gramatical não se propõe a fornecer “uma” inteligibilidade total e completa de uma “grande narrativa” do mundo, mas simplesmente proporcionar a compreensão de nossa condição de seres inseridos na gramaticalidade de nossa própria história, ainda que nossa gramática compartilhe “semelhanças de família” com outras gramáticas. Inspired by Wittgenstein’s notions of grammar and pragmatics of language, the purpose of this article is to present the science of history as a “grammar”. Perhaps the general meaning of the notion of grammar of the later Wittgenstein could be expressed as follows: what is logical or rational is expressed in the rules of the grammar of our social behaviors. What is logical or not is said by the grammar. We can extend Wittgenstein’s conception of grammatical rationality to the science of history which in its modus operandican also be understood as a grammar. This “grammar of history” –as a characterization of scientific rationality that inserts meaning into historical processes –can be conceived as a “theory of history” that understands historical processes as a “web”, a flexible and multidirectional network of languages, practices, and interactions that extends through “family resemblances”. This grammatical network is not intended to provide a “complete” intelligibility of a “grand narrative” of the world, but simply to provide an understanding of our condition as beings inserted in the grammaticality of our own history, even though our grammar shares “family resemblances” with other grammars. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |