Double-level distances: a foreign subsidiary survival analysis model

Autor: Souza, Fábio Cássio de
Přispěvatelé: Ogasavara, Mário Henrique, Rocha, Thelma Valéria, Vasconcellos, Sílvio Luís de, Turolla, Frederico Araújo, Novaes, Ana Lúcia Moura
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da ESPM
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)
instacron:ESPM
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No. of bitstreams: 1 Fábio Cássio de Souza.pdf: 1059740 bytes, checksum: 53ed2e556fbba9f9a4cc8a3ddd539f10 (MD5) Previous issue date: 2020-12-17 This doctoral dissertation evaluates the relevant aspects of the relationship between distances and strategy of foreign subsidiaries and a hybrid distance model proposal to contribute to the International Business (IB) field. The general objective relies on inquiring about the impact of dual-level distances in joint ventures (JVs) on the foreign subsidiaries' survival. The first level (macro) regards transnational distances. The second one (micro) deals with inter-organizational distances. The present study aims to provide knowledge about distances and their use in the IB research agenda. The sustained argument for this dissertation's development is whether the observation of transnational distances is enough to analyze a foreign subsidiary's survival, especially in JVs. Furthermore, it is possible to find evidence in inter-organizational distances that support dual-level analysis of transnational and inter-organizational distances. We used for this doctoral dissertation the post-positivist conception's descriptive and quantitative approaches. The empiric study's analysis unit is international Japanese companies with foreign subsidiaries in the European continent with JV as an entry mode choice. This research's main scope relies on the analysis of foreign subsidiaries' survival with the perspective of dual-level distances. It involves both macro distances – also treated in the literature as institutional distances – and micro distances, regarding inter-organizational analysis of types of JVs (International Joint Venture – IJV) or Domestic Joint Venture (DJV). We used a database of Japanese foreign investments published by Toyo Keizai. The sample consists of 1,028 observations from survival analysis related to foreign subsidiaries operating in 27 European countries from 2007-2014. The statistical tests applied survival analysis with Cox regression and hazard ratio. This doctoral dissertation's core hypotheses rely on the impact of dual-level distances on subsidiaries' survival. The results show that the double-level distances are relevant to understand the impact of distances on the foreign subsidiary's survival. The first level related to transnational distances reveals that partners' nationalities are a vital factor. For transnational distances, investments in countries with low distance indexes have a positive impact on survival. In this case, operating in similar countries correlate with better chances of the subsidiaries' longevity, including geographic, economic, financial, and cultural distances. There are also some cases that a high transnational distance, the greater its impact on the subsidiary's survival. It means the chance of survival is greater where there is more dissimilarity between countries, such as political distance. The second level of observation deals with inter-organizational distances. At this level, the results reveal that the choice in the form of partnerships between JVs or DJVs impacts survival. The traditional IJV is the most common form of partnership, but it has a lower survival rate than DJVs. Formed by partnerships from the same country of origin, DJVs can be Intra-DJVs (same conglomerate) and Inter-DJVs (not being from the same conglomerate). Intra-DJV is the model that has the best performance in survival. Thus, the findings reveal that the choice of partner for the foreign subsidiary must be: (i) by the same nationality among the partners; and (ii) that are part of the same business conglomerate (Intra-DJV). In the impossibility of finding the two previous characteristics, we suggest that the JV be carried out (iii) between companies in the same country as the headquarters, even if they are independent companies (Inter-DJV). Esta tese de doutorado avalia quais são os aspectos relevantes da relação entre distâncias e a estratégia de subsidiárias estrangeiras, além de propor um modelo híbrido de distâncias como contribuição para avanço nos estudos na área de Negócios Internacionais (NI). O objetivo geral é investigar o impacto que distâncias em duplo-nível desempenham na sobrevivência de subsidiárias estrangeiras de joint ventures (JVs). O primeiro nível trata das distâncias transnacionais (macro). O segundo nível trata das distâncias interorganizacionais (micro). O presente estudo se propõe a ampliar o conhecimento sobre as distâncias e seu emprego em pesquisas em negócios internacionais. A problematização sustentada para desenvolvimento desta tese é se a observação das distâncias transnacionais é suficiente para analisar a sobrevivência da subsidiária estrangeira, em particular nas JVs. E, também, se é possível encontrar nas distâncias interorganizacionais evidências que sustentem análises em duplo-nível, das distâncias transnacionais e interorganizacionais. Utiliza-se para esta tese uma abordagem descritiva-quantitativa na concepção pós-positivista. A unidade de análise para a construção do estudo empírico desenvolvido toma por base empresas japonesas internacionalizadas com subsidiárias estrangeiras estabelecidas no continente europeu com o modo de entrada por JVs. O cerne da pesquisa proposta está na análise da sobrevivência das subsidiárias estrangeiras, dentro da perspectiva de distância de duplo-nível, que envolvem macro distâncias, também tratado na literatura como distâncias institucionais, assim como no micro nível, como micro distância, que se refere à análise interorganizacional de como ocorre a adoção da prática de joint venture, seja ela como International Joint Venture (IJV) ou Domestic Joint Venture (DJV). Foi utilizado a base secundária de investimentos de empresas japonesas no exterior publicada pela Toyo Keizai. A amostra consiste em 1.028 observações de análises de sobrevivência com dados de subsidiárias estrangeiras presentes em 27 países europeus para os anos entre 2007 e 2014. A análise de dados se fez por meio da análise de sobrevivência com a Regressão Cox e a implementação da taxa de risco. A hipótese central desta tese está na análise da influência das distâncias duplo-nível na sobrevivência das subsidiárias. Os resultados evidenciam que a observação das distâncias em duplo-nível tem relevância para compreender o impacto das distâncias na sobrevivência da subsidiária estrangeira. O primeiro nível, das distâncias transnacionais, das nacionalidades dos parceiros envolvidos revela que é importante sua observação. Para as distâncias transnacionais, países que apresentam o menor índice de distâncias tem impacto positivo para a sobrevivência. Neste caso, países que se assemelham, estão correlacionados a melhores chances de longevidade da subsidiária como as distâncias geográfica, econômica, financeira e cultural. Existem também aquelas que quanto maior o índice de distância transnacional maior é seu impacto na sobrevivência da subsidiária. Neste caso, a chance de sobrevivência é maior onde há mais dissimilaridades entre os países, é caso da distância política. O segundo nível de observação trata das distâncias interorganizacionais, Neste nível, os resultados revelam que a escolha na forma de parceria entre JVs ou DJVs têm impacto para o sucesso em sobrevivência. A tradicional IJV é forma de parceria mais comum, porém apresenta menor índice de sobrevivência em comparação as DJVs. Formadas por parcerias do mesmo país de origem, as DJVs podem ser Intra-DJVs (mesmo conglomerado) e Inter-DJVs (não sendo do mesmo conglomerado). A Intra-DJV é o modelo que melhor desempenho tem em sobrevivência. Deste modo, os resultados revelam que a escolha do parceiro para a subsidiária estrangeira deve ser: (i) pela mesma nacionalidade entre os parceiros; e (ii) que façam parte do mesmo conglomerado empresarial (Intra-DJV). Na impossibilidade de encontrar as duas características anteriores, recomenda-se que a JV seja realizada (iii) entre as empresas do mesmo país da matriz, mesmo que sejam empresas independentes (Inter-DJV).
Databáze: OpenAIRE
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