Effect of adverse childhood experiences on the behavior of infants at 18 months
Autor: | Thiago Rosental Silva |
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Přispěvatelé: | Cláudia Regina Lindgren Alves, Janaína Matos Moreira, Elisa Rachel Pisani Altafim, Débora Marques de Miranda, Helian Nunes de Oliveira |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2022 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFMG Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
Popis: | CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Experiências Adversas na Infância (ACEs) são acontecimentos e/ou circunstâncias negativas, potencialmente traumáticas, vivenciadas antes dos 18 anos. Os efeitos das ACEs no comportamento de lactentes ainda são pouco estudados. Objetivo: Analisar o efeito das ACEs no comportamento aos 18 meses de lactentes nascidos em uma maternidade pública de referência para partos de alto risco. Métodos: Foram analisados os dados de uma coorte retrospectiva composta por 95 lactentes acompanhados ao longo de 18 meses no Ambulatório de Seguimento do Desenvolvimento do Recém-nascido de Alto Risco do Hospital Sofia Feldman. As características demográficas e socioeconômicas, condições perinatais, estresse parental, sintomas depressivos maternos, conflitos conjugais, exposição familiar ao uso abusivo de substâncias e violência na vizinhança foram utilizados para analisar os efeitos de 10 ACEs. Essas adversidades refletiram a exposição dos lactentes a problemas de saúde mental na família, disfunção familiar, pobreza e violência na vizinhança. O comportamento foi avaliado aos 18 meses por meio do questionário Preschool Pediatric Symptom Checklist (PPSC), que é parte integrante do SWYC (Survey of Well-being of Young Children). O efeito das ACEs no comportamento foi analisado por regressão linear múltipla, enquanto o tamanho do efeito foi analisado pelo d de Cohen. O efeito cumulativo das ACEs no comportamento foi analisado pelo teste de correlação de Spearman. Resultados: A maioria dos lactentes eram do sexo feminino (57%), prematuros (52,6%) e de baixo peso ao nascer (62,1%). Menos de 10% das mães eram adolescentes, a maioria estudou por mais de 8 anos (57,4%) e viviam em arranjos familiares nucleares (64,2%). A ACE mais prevalente foi a violência na vizinhança (59,1%), seguida por sintomas depressivos maternos (38,9%) e exposição ao uso abusivo de substâncias (32,6%). Cerca de 10% das famílias apresentaram triagem positiva para insegurança alimentar, 14% foram classificadas nos estratos socioeconômicos mais baixos (D-E) e cerca de 12% recebiam Bolsa Família. Em média os lactentes foram expostos a 2,4 ACEs, sendo que 42% deles foram expostos a 3 ou mais ACEs ao longo dos primeiros 18 meses de vida. O modelo final da análise multivariada mostrou que entre as ACEs, apenas a presença de sintomas depressivos maternos esteve associada a maior pontuação no PPSC (p |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |