DIREITOS HUMANOS E LITERATURA: A DITADURA PELOS OLHOS DAS MULHERES

Autor: Albuquerque, Thays Keylla de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Zdroj: Interdisciplinar-Revista de Estudos em Língua e Literatura; v. 33: Ano XV-jan-jun de 2020 | Leituras Literárias Compartilhadas; 231-244
Interdisciplinar-Journal of Studies in Language and Literature; Vol. 33: Year XV-jan-jun 2020 | Shared literary readings; 231-244
Interdisciplinar-Revista de Estudios en Lengua y Literatura; Vol. 33: Año XV-ene-jun 2020 | Lecturas literarias compartidas; 231-244
Interdisciplinar
Universidade Federal de Sergipe (UFS)
instacron:UFS
ISSN: 1980-8879
DOI: 10.47250/intrell.2020v33i1
Popis: In this paper, I aim at discussing how post-dictatorial narratives written by women reveal gender persecutions and problematize present and past human rights violations in Brazil. In order to do so, my analysis focuses on the literature of Adriana Lisboa, Azul Corvo (2014), and Maria Pilla, Volto semana que vem (2015). To approach such issues, I take into account a set of studies, from which I highlight the works of Elizabeth Jelin (2002), Eurídice Figueiredo (2017) and Lilia Schwarcz (2019). From the relationship between literature, memory and history, we can learn more about the horrors that women underwent in dictatorial contexts, from the repressive logic that considered gender in verbal and physical violence, for example, when detaining, torturing and murdering not only militants, but also ordinary civilians, to institutional harassment of relatives and friends. Keywords: Woman and dictatorship. Contemporary Brazilian literature. Adriana Lisboa. Maria Pilla. Neste artigo, discuto como as narrativas pós-ditatoriais escritas por mulheres revelam as perseguições de gênero e problematizam as violações dos direitos humanos ontem e hoje no Brasil. Para isso, a análise se centra na literatura de Adriana Lisboa, Azul Corvo (2014), e de Maria Pilla, Volto semana que vem (2015). No desenvolvimento das reflexões, uso um conjunto de estudos, destaco as considerações de Elizabeth Jelin (2002), de Eurídice Figueiredo (2017) e Lilia Schwarcz (2019). A partir da relação da literatura com a memória e a história, podemos conhecer mais os horrores que sofreram as mulheres no contexto ditatorial, a partir da lógica repressora que considerava o gênero em violências verbais e físicas, por exemplo, no momento de deter, torturar e assassinar não apenas militantes, mas também as mulheres da rede familiar das pessoas acossadas pelo Estado. Palavras-chave: Mulher e ditadura. Literatura brasileira contemporânea. Adriana Lisboa. Maria Pilla.
Databáze: OpenAIRE