Desenvolvimento e caracterização de nanofibras obtidas pela técnica de eletrofiação coaxial visando a liberação de bevacizumabe para o tratamento de degeneração macular relacionada a idade

Autor: Sarah Oliveira Lamas de Souza
Přispěvatelé: Rodrigo Lambert Oréfice, Silvia Ligorio Fialho, Katia Cecilia de Souza Figueiredo, Renata Costa Silva Araujo
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2016
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFMG
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
Popis: A eletrofiação coaxial é reconhecida como uma técnica eficiente para a fabricação de nanofibras core-shell (casca-núcleo). A eletrofiação coaxial permite encapsular agentes bioativos frágeis em soluções aquosas e eliminar os efeitos prejudiciais decorrentes do contato direto dos agentes com solventes ou das condições adversas durante o processamento. A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) atinge a região central da retina, a mácula, e é a principal causa de cegueira em indivíduos acima de 50 anos de idade. Fatores angiogênicos têm sido determinantes no processo neovascular, o que levou ao uso de fármacos antiangiogênicos, como o Bevacizumabe, no tratamento atual desta patologia. Neste trabalho, pela técnica de eletrofiação coaxial, foram produzidas nanofibras biodegradáveis core-shell para incorporação e liberação de Bevacizumabe. A casca das nanofibras foi constituída de policaprolactona e gelatina, enquanto poli(álcool vinílico) e Bevacizumabe foram usados na formação do núcleo das nanofibras. As nanofibras foram caracterizadas pela Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Termogravimetria (TG) e Espectroscopia de Infravermelho por transformada de Fourier (FT-IR). Nanofibras produzidas foram também avaliadas in vitro quanto à biocompatibilidade e à atividade antiangiogênica do Bevacizumabe. Os resultados obtidos comprovaram a viabilidade de produção das nanofibras casca-núcleo com PCL/gelatina como formador da casca, enquanto o núcleo das nanofibras foi formado pelo PVA. As nanofibras não apresentaram citotoxicidade às células, mesmo na presença do Bevacizumabe. Bevacizumabe manteve a sua atividade antiangiogênica quando incorporado ao sistema. The coaxial electrospinning is known as an efficient technique for manufacturing core-shell nanofibers. The coaxial electrospinning allows the encapsulation of fragile bioactive agents in water solutions and eliminates the harmful effects resulting from direct contact with solvents and adverse conditions during processing. The age-related macular degeneration (AMD) affects the central retina, the macula, and is the leading cause of blindness in people over 50 years old. Angiogenic factors have been associated with the neovascular process, which led to the use of antiangiogenic drugs, such as bevacizumab as the current treatment of this pathology. In this work, the technique of coaxial electrospinning was used to produce biodegradable core-shell nanofibers for incorporation and release of bevacizumab. Poly(caprolactone) and gelatin were used to form the shell of the nanofiber, while poly(vinyl alcohol) and bevacizumab were part of the core. Nanofibers were characterized by Scanning Electron Microscopy (SEM), thermogravimetry (TG) and Fourier transform infrared (FT-IR). The in vitro biocompatibilityantiangiogenic activity and the activity of bevacizumab were also evaluated. The obtained results proved the viability of the production of core-shell nanofibers having PCL/gelatin as the shell and PVA as the core material. The nanofibers showed no cytotoxicity to the cells, even in the presence of Bevacizumab. Bevacizumab maintained its antiangiogenic activity when incorporated into the system.
Databáze: OpenAIRE