Políticas públicas indigenistas: dominación estatal

Autor: Rodrigues, João Augusto, Miranda, Daniele Guastalli, Souza, Fernando da Cruz, Moraes, Nelson Russo de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development; Vol. 10 No. 3; e19210313104
Research, Society and Development; Vol. 10 Núm. 3; e19210313104
Research, Society and Development; v. 10 n. 3; e19210313104
Research, Society and Development
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
instacron:UNIFEI
ISSN: 2525-3409
Popis: Indigenous peoples have suffered a relationship of domination since the colonial period. Such domination occurred, initially, on the part of the Catholic Church, which had the responsibility for the catechization of the indigenous people. Then, domination becomes the responsibility of the State, responsible for institutionalizing or legitimizing rights, but also duties to society, which may or may not take into account the socio-cultural peculiarities of indigenous communities when formulating public policies. It is observed that, even if there are indigenous public policies, they are either poorly designed or insufficient, so that, many times, they contribute to the extinction of the differences between the indigenous peoples themselves and between these and non-indigenous peoples, since they their cultural, territorial, educational, multi-ethnic, health, self-determination, rights are not respected. Therefore, the objective of this research was to identify the characteristics observed in the relationship between the State and the indigenous populations in their interface with public policies. To this end, a narrative literature review was carried out in which the following were highlighted: the management cycle and the specificity of public policies in the indigenous reality; the cultural, social and economic nuances of indigenous peoples in their interaction with the State; and a synthesis of the dialogues and conflicts of the State and society (indigenous people) in relevant public policies for this social group. As a result, zero or low participation of indigenous peoples was identified in various stages of the flow of public policy, while they seek greater insertion in the political-administrative process. Los pueblos indígenas han sufrido una relación de dominación desde el período colonial. Tal dominación se dio, inicialmente, por parte de la Iglesia Católica, que tenía la responsabilidad de la catequesis de los indígenas. Entonces, la dominación pasa a ser responsabilidad del Estado, responsable de institucionalizar o legitimar derechos, pero también deberes con la sociedad, que puede o no tener en cuenta las peculiaridades socioculturales de las comunidades indígenas a la hora de formular políticas públicas. Se observa que, si bien existen políticas públicas indígenas, estas están mal diseñadas o son insuficientes, por lo que, muchas veces, contribuyen a la extinción de las diferencias entre los propios pueblos indígenas y entre estos y los no indígenas, ya que no se respetan sus derechos culturales, territoriales, educativos, multiétnicos, sanitarios, de autodeterminación. Por tanto, el objetivo de esta investigación fue identificar las características observadas en la relación del Estado con las poblaciones indígenas en su interfaz con las políticas públicas. Para ello, se realizó una revisión narrativa de la literatura en la que se destacaron: el ciclo de gestión y la especificidad de las políticas públicas en la realidad indígena; los matices culturales, sociales y económicos de los pueblos indígenas en su interacción con el Estado; y una síntesis de los diálogos y conflictos del Estado y la sociedad (indígena) en políticas públicas relevantes para este grupo social. Como resultado, se identificó nula o baja participación de los pueblos indígenas en diversas etapas del flujo de las políticas públicas, mientras buscan una mayor inserción en el proceso político-administrativo. Os povos indígenas sofrem uma relação de dominação desde o período colonial. Tal dominação ocorria, inicialmente, por parte da Igreja Católica, que possuía a responsabilidade pelo aldeamento e pela catequização dos indígenas. Em seguida, a dominação passa a ser realizada pelo Estado, responsável em institucionalizar ou legitimar direitos, mas também deveres à sociedade, podendo levar ou não em consideração as peculiaridades socioculturais das comunidades indígenas no momento da formulação das políticas públicas. Observa-se que, mesmo havendo políticas públicas indigenistas, elas ou são mal desenhadas ou são insuficientes, de modo que, muitas vezes, contribuem para a extinção das diferenças entre os próprios povos indígenas e entre esses e os não indígenas, uma vez que não são respeitados seus direitos culturais, territoriais, educacionais, pluriétnicos, de saúde, de autodeterminação, etc. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi identificar as características observadas na relação entre o Estado e as populações indígenas em sua interface com as políticas públicas. Para tanto, realizou-se uma revisão narrativa de literatura em que foram destacados: o ciclo de gestão e a especificidade das políticas públicas na realidade indígena; as nuances culturais, sociais e econômicas das populações indígenas na interação com o Estado; e uma síntese dos diálogos e conflitos do Estado e sociedade (indígena) em políticas públicas relevantes para este grupamento social. Com isso, identificou-se participação nula ou baixa dos povos indígenas em várias etapas do fluxo da política pública, ao passo que esses buscam maior inserção no processo político-administrativo.
Databáze: OpenAIRE