Avaliação morfológica do terço apical de canais radiculares retos e curvos após ampliação foraminal

Autor: Epaminondas, Maria Lúcia Vieira
Přispěvatelé: Batista, Andre Ulisses Dantas, Lima, Thiago Farias Rocha
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB
Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
Popis: Foraminal enlargement (FE) refers to the mechanical enlargement of the apical foramen during a root canal instrumentation step. It is a technique that deserves discussion because there is little scientific evidence on its clinical application. Therefore, the aim of the present study was to evaluate the morphological changes of the apical third of the root canal and formation of dentinal microcracks after FE in straight and curved root canals, through scanning electron microscopy (SEM) and micro-computed tomography (micro-CT) analyses. Sixty teeth were selected and divided in four experimental groups: GI-SEM (incisors / n = 15), GM-SEM (molars / n = 15), GI-MCT (incisors / n = 15) and GM-MCT (molars / n = 15). The incisors and mesio-buccal molars canals were instrumented in the apical foramen and 1mm beyond. In the SEM, the occurrence of foraminal deformation were verified and for MicroCT, it was observed the presence of microcracks in the root apical third. The Z statistical test was used to analyze if there was differences in the deformation ratio in the different groups after SEM analysis ( = 0.05). The number of microcracks identified in the pre and post-instrumentation images were calculated and presented as a percentage. The curvature of the canal did not influence the occurrence of foraminal deformation either for instrumentation in the foramen or for instrumentation beyond the foramen (p>0.05). It was also observed that the increase in working length did not influence the appearance of new deformations in GI-SEM and in GM-SEM (p>0.05). Qualitative microCT analysis showed the presence of dentinal defects in 0.8% (112) and 1.5% (208) of the cross-sections of incisors and molars, respectively, from a total of 13,987 slices. All dentinal defects identified in the analysis of any postoperative scans were already present in the corresponding preoperative images. Therefore, no new microcracks were observed after root canal preparation. Thus, it can be concluded that root canal curvature neither the level of WL influenced the occurrence of deformation in the apical foramen. There is a lack of causal relationship between foraminal enlargement at different levels and dentinal microcracks. Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq A ampliação foraminal refere-se ao aumento mecânico intencional do forame apical durante a etapa de instrumentação do canal radicular. Trata-se de uma técnica que merece ser discutida porque há poucas evidências científicas sobre sua aplicação clínica. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar as alterações morfológicas do terço apical do canal radicular com diferentes curvaturas após ampliação foraminal, através de análise em Microscopia eletrônica de varredura (MEV) e MicroTomografia Computadorizada (MicroCT). Foram selecionados 60 dentes humanos, divididos em 4 grupos: GI-SEM (Incisivos inferiores / n=15), GM-SEM (Molares inferiores / n=15), GI-MCT (Incisivos inferiores / n=15) e GM-MCT (Molares inferiores / n=15). Os canais foram instrumentados no forame apical e 1mm além deste. No MEV, foi verificada a presença de deformação foraminal após a instrumentação e, no MicroCT, verificou-se a formação de microtrincas nos 3mm apicais. O teste Z foi aplicado para verificar se houve diferença em relação a deformação foraminal nos diferentes grupos após análise em MEV(=0,05). O número de microtrincas identificadas nas imagens pré e pós-instrumentação foi calculado e apresentado por meio de porcentagem. Verificou-se que a curvatura do canal não influenciou a deformação foraminal tanto para instrumentação no forame (p=0,344/ teste Z) quanto para instrumentação além do forame (p=0,5/ teste Z). O aumento do comprimento de trabalho também não influenciou o aparecimento de novas deformações nos canais retos (p=0,14/ teste Z) e nos canais curvos (p=0,06/ teste Z). No MicroCT, foram analisados no total 13.987 cortes, referentes aos 3 mm apicais dos espécimes, sendo 6.978 cortes dos incisivos e 7.009 das raízes mesiais dos molares inferiores. Apenas em 320 (2,3%) cortes foram detectados defeitos dentinários, sendo 112 (0,8%) identificados nos incisivos e 208 (1,5%) nas raízes mesiais dos molares inferiores. Todas as microtrincas observadas nas análises pós-instrumentação estavam presentes nas imagens pré-operatórias correspondentes. Dessa forma, conclui-se a curvatura do canal não influenciou a ocorrência de deformação no forame e não houve a formação de novas microtrincas após a ampliação foraminal.
Databáze: OpenAIRE