Análise da deformação nas ilhas oceânicas do Atlântico brasileiro : arquipélago de São Pedro e São Paulo e ilhas de Trindade e Fernando de Noronha
Autor: | Barão, Leonardo Mairink, 1990 |
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Přispěvatelé: | Angulo, Rodolfo José, 1950, Lagoeiro, Leonardo Evangelista, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em Geologia, Trzaskos, Barbara, 1974 |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFPR Universidade Federal do Paraná (UFPR) instacron:UFPR |
Popis: | Orientadora: Profa. Dra. Barbara Trzaskos Coorientadores: Prof. Dr. Rodolfo José Angulo e Prof. Dr. Leonardo Evangelista Lagoeiro Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa : Curitiba, 01/06/2021 Inclui referências: p. 166-204 Resumo: A tectônica do Atlântico Sul apresenta diversas peculiaridades, sendo controlada pelo magmatismo e pela ação das zonas transformantes e de fraturas que se desenvolveram desde a ruptura do Gondwana. As ilhas oceânicas brasileiras mais distantes da porção continental estão intimamente ligadas à evolução das zonas de fraturas que as circundam, sendo elas o Arquipélago São Pedro e São Paulo (ASPSP) e as ilhas de Trindade (IT) e Fernando de Noronha (IFN). Consequentemente essas estruturas causam a deformação dessas ilhas desde a sua formação até o presente momento. Através do mapeamento geológico e utilizando a análise multiescala foi possível identificar e detalhar estruturas como falhas, foliações miloníticas, feições cataclásticas, feições brechóides e bandas de deformação. Utilizando-se de estudos microtectônicos foram identificadas fases minerais e a presença de estilos deformacionais distintos em cada um dos arquipélagos estudados. Também foram executados estudos de paleotensões em planos de falhas, afim de recompor a evolução tectônica dos arquipélagos. Tratadas separadamente, em cada ilha se observou: (1) que o ASPSP apresenta evolução tectônica marcada pela rápida exumação mantélica, assinalando assim a transição de estruturas e microestruturas entre os regimes de deformação dúctil e semi-britlle. No regime dúctil houve intensa milonitização, em temperaturas entre 700º- 800º, com a recristalização da olivina e ortopiroxênios presentes nos peridotitos. A interação com fluídos originados do manto, criam domínios ricos em anfibólios e óxidos, marcando a passagem para o estágio de deformação semi-brittle. A contínua compressão e soerguimento, causada pela ação da Falha Transformante São Paulo, culmina na maior presença de fluidos hidrotermais, controlando quatro fases de serpentinização, associadas aos regimes semi-brittle e rúptil, em temperaturas entre 300º e 400.ºC. O último estágio de exumação é marcado pelo estabelecimento do regime de deformação rúptil, levando assim a fase de precipitação carbonática alojada em falhas e juntas de direção E-W, com tensões voltadas para a direção NW-SE similares aos sismos registrados atualmente na região. (2) A IT marca o evento vulcânico mais recente do território brasileiro (3.7 a |
Databáze: | OpenAIRE |
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