Challenges for the quality of adherence to the safe surgery checklist : mixed study
Autor: | Araújo, Luciene Apolinário de |
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Přispěvatelé: | Carmo Filho, José Rodrigues do, Souza, Adenícia Custódia Silva e, Vila, Vanessa da Silva Carvalho, Neves, Heliny Carneiro Cunha |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) instacron:PUC_GO |
Popis: | Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2022-05-20T12:08:45Z No. of bitstreams: 1 Luciene Apolinário de Araújo.pdf: 4739559 bytes, checksum: a930c7abf06fca4301f7b07ef0db5bc7 (MD5) Made available in DSpace on 2022-05-20T12:08:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciene Apolinário de Araújo.pdf: 4739559 bytes, checksum: a930c7abf06fca4301f7b07ef0db5bc7 (MD5) Previous issue date: 2021-04-20 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Adherence to the safe surgery checklist reduces mortality and complication rates among surgical patients. However, there is a low adherence to the instrument, especially when assessing the quality of the check items. Failure to comply with this protocol can lead to errors and jeopardize patient safety. Objective: To analyze the process and results indicators in the implementation of the safe surgery checklist. Method: Mixed study with concomitant embedded design, carried out in a large, public, philanthropic hospital in the Brazilian Midwest, in October 2019. The study population consisted of all safe surgery checklists completed in this period and available in the patient's chart in the chart supervision sector and, by 24 nursing professionals who work in the operating room, responsible for conducting the checklist. Data collection took place through document analysis and semistructured interviews. The data from the two approaches were presented concurrently and analyzed using descriptive statistics and content analysis.Results: The checklist of 654 surgeries was evaluated, with the majority in the specialty of orthopedics 445 (68%), medium to large 392 (60%), lasting up to four hours 614 (93.9%), performed in the daytime 641 (98%) on working days 566 (86.5%). 24 nursing professionals participated, mostly nursing technicians 18 (75%), female 22 (91.7%), with experience in the Surgical Center between 8 months to 11 years and with professional training between 4 and 19 years old. Nursing technicians conducted the majority of the 641 checklist (98.0%) evaluated. We found a 100% adherence rate to complete the safe surgery checklist. However, although the professionals are aware of the importance of the checklist and the right moment for its application, they recognize that it is not always conducted as recommended, with items only being checked, without proper proof, due to innumerable barriers and challenges encountered. They emerged as barriers to their adherence: lack of training of the team, relationship difficulties by the hierarchy, noise due to parallel conversations at the moment of application, little attention to the break time and the discredit in the checklist. The biggest challenge is related to the autonomy that checklist drivers need to have in conducting the checklist, which comes up against medical hegemony over them. Conclusion: The rate of adherence to completing the checklist is 100%, but, in the experience of the person who conducts it, most of the time, it is only checked and not performed as a protocol that must be followed before each stage of the surgical procedure. Actual adherence to the checklist represents a challenge, which requires its appreciation and understanding, as a tool that promotes the safety of surgical patients. This permeates the change in the organizational culture of managers and the team involved in surgical care. A adesão ao checklist de cirurgias seguras reduz as taxas de mortalidade e de complicações entre pacientes cirúrgicos. Entretanto, há uma baixa adesão ao instrumento, principalmente quando avaliam a qualidade dos itens de checagem. A inobservância desse protocolopode levar a erros e pôr em risco a segurança do paciente. Objetivo:Analisar os indicadores de processo e resultadona implementação do checklist de cirurgia segura. Método: Estudo misto com delineamento incorporado concomitante, realizado em um hospital de grande porte, público, filantrópico do centro-oeste brasileiro, em outubro de 2019. A população do estudo compôs-se por todos os checklist de cirurgias seguras preenchidos neste período e disponíveis no prontuário do paciente no setor de supervisão de prontuário e, por 24 profissionais de enfermagem que atuam no centro cirúrgico, responsáveis pela condução do checklist. A coleta dos dados ocorreu por meio de análise documental e entrevista semiestruturada. Os dados das duas abordagens foram apresentados concomitantemente e analisados por estatística descritiva e por análise de conteúdo. Resultados: Foram avaliados o checklist de 654 cirurgias, sendo a maioria na especialidade de ortopedia 445 (68%), de médio a grande porte 392 (60%), com duração de até quatro horas 614 (93,9%), realizadas no período diurno 641 (98%) em dias úteis 566 (86,5%). Participaram 24 profissionais de enfermagem sendo em sua maioria técnicos em enfermagem 18 (75%), do sexo feminino 22 (91,7%), com tempo de atuação no Centro Cirúrgico entre 8 meses a 11 anos e com formação profissional entre 4 a 19 anos. Os técnicos em enfermagem conduziram a maioria dos checklist 641 (98,0%) avaliados. Encontrou-se uma taxa de 100% de adesão ao preenchimento do checklist de cirurgias seguras. Entretanto, embora, os profissionais tenham consciência da importância do checklist e do momento certo de sua aplicação, reconhecem que nem sempre é conduzido como preconizado, sendo apenas checado os itens, sem a devida comprovação, devido a inúmeras barreiras e desafios encontrados. Emergiram como barreiras à sua adesão: falta de treinamento da equipe, dificuldades de relacionamento pela hierarquia, barulho devido a conversas paralelas no momento da aplicação, pouca atenção ao tempo de pausa e o descrédito no checklist. O maior desafio está relacionado a autonomia que os condutores do checklist precisam ter, na condução do checklist, que esbarra na hegemonia médica sobre eles. Conclusão: A taxa de adesão ao preenchimento do checklist é de 100%, mas, na experiência de quem o conduz, na maioria das vezes, é apenas checado e não executado como um protocolo que deve ser seguido antes de cada etapa do procedimento cirúrgico. A adesão real ao checklist representa um desafio, querequera valorização e compreensão deste, como ferramenta promotora da segurança do paciente cirúrgico. Isso perpassa pela mudança na cultura organizacional dos gestores e da equipe envolvida na assistência cirúrgica. |
Databáze: | OpenAIRE |
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