Aspectos cognitivos do comportamento individual: nova abordagem da ação coletiva
Autor: | Kremer, Andréia Maria |
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Přispěvatelé: | Vilpoux, Olivier Francois |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFGD Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) instacron:UFGD |
Popis: | Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2020-02-10T17:17:42Z No. of bitstreams: 1 UFMS - AndreiaMariaKremer.pdf: 1022054 bytes, checksum: 4ec80c3c2ecff62acc4ad99c52a0e3fc (MD5) Made available in DSpace on 2020-02-10T17:17:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 UFMS - AndreiaMariaKremer.pdf: 1022054 bytes, checksum: 4ec80c3c2ecff62acc4ad99c52a0e3fc (MD5) Previous issue date: 2019-02-27 A Teoria da Ação Coletiva considera a natureza humana como uma mistura complexa dabusca do interesse pessoal, com a capacidade de adquirir normas internas decomportamento coletivo, quando entendidas e percebidas como legítimas. Nesse sentido,a Teoria da Ação Coletiva propôs uma série de fatores que impactam na criação e adoçãode normas internas de comportamento, que influenciam na possibilidade de ação coletiva.Contudo, esses fatores baseiam-se em critérios estáticos, sem considerar os aspectoscognitivos dos indivíduos. Assim, o objetivo deste estudo consiste em propor um modelode análise da ação coletiva que envolva esses aspectos. Inicialmente foram abordados osfatores necessários e os que facilitam a ação coletiva, o que permitiu identificar algumasfalhas na análise. Verificou-se que a Teoria da Ação Coletiva propõe a homogeneidadecomo fator facilitador, mas baseia-se exclusivamente em homogeneidade cultural, derecursos e de interesses, ignorando os aspectos cognitivos. Com a finalidade de inclusãodesses aspectos, foi desenvolvido um modelo de análise da ação cognitiva. De acordocom o modelo proposto, os indivíduos agem baseados em um conjunto de normas,representado por lógicas institucionais. Contudo, os indivíduos realizam diferentesinterpretações de cada lógica, gerando múltiplas racionalidades. Essas racionalidadesorientam a motivação e explicam as ações individuais. Defende-se que quando osindivíduos seguem diferentes lógicas institucionais ou possuem diferentes interpretaçõesda mesma lógica, eles possuem uma heterogeneidade cognitiva, que gera diferentescomportamentos. Essa heterogeneidade de comportamentos compromete a ação coletiva,pois cria conflitos e dificuldades no estabelecimento e aceitação de normas comuns. Paracriação da homogeneidade e favorecimento da ação coletiva, a partir da teoria dasconvenções é proposta a negociação e criação de uma lógica compartilhada, na presençade lógicas distintas, ou criação de uma nova racionalidade aceita por todos, no caso dedivergências na interpretação de uma mesma lógica. Essa negociação, além de favorecera ação coletiva na presença de heterogeneidade cognitiva, permite a construção ereconstrução das regras que formam as lógicas institucionais e do conjunto designificados na origem das racionalidades. Collective Action Theory considers human nature as a complex mixture of the pursuit ofpersonal interest, with the ability to acquire internal norms of collective behavior, whenunderstood and perceived as legitimate. In this sense, the Theory of Collective Actionproposed a series of factors that impact on the creation and adoption of internal norms ofbehavior, which influence the possibility of collective action. However, these factors arebased on static criteria, without considering the cognitive aspects of individuals. Thus,the objective of this study is to propose a model of collective action analysis that involvesthese aspects. Initially, the necessary factors and those facilitating collective action wereaddressed, which allowed to identify some flaws in the analysis. It was verified that theTheory of Collective Action proposes homogeneity as a facilitating factor, but it is basedexclusively on cultural homogeneity, resources and interests, ignoring the cognitiveaspects. In order to include these aspects, a model of cognitive action analysis wasdeveloped. According to the proposed model, individuals act based on a set of norms,represented by institutional logics. However, individuals perform different interpretationsof each logic, generating multiple rationalities. These rationalities drive motivation andexplain individual actions. It is argued that when individuals follow different institutionallogics or have different interpretations of the same logic, they have a cognitiveheterogeneity, which generates different behaviors. This heterogeneity of behaviorcompromises collective action, as it creates conflicts and difficulties in establishing andaccepting common norms. In order to create homogeneity and favor collective action, thetheory of conventions proposes the negotiation and creation of a shared logic, in thepresence of distinct logics, or creation of a new rationality accepted by all, in the case ofdifferences in the interpretation of the same logic. This negotiation, besides favoringcollective action in the presence of cognitive heterogeneity, allows the construction andreconstruction of the rules that form the institutional logics and the set of meanings in theorigin of the rationalities. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |