Black roots question the western science: a study on the insertion of black, brazilian and guinean populations, as subjects and / or as research objects in a territory of production of scientific knowledge
Autor: | Bernardo, Carolina Maria Costa |
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Přispěvatelé: | Cunha Júnior, Henrique Antunes |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2016 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
Popis: | BERNARDO, Carolina Maria Costa. Negras raízes questionam a Ciência Ocidental: um estudo sobre a inserção das populações negras, brasileira e guineense, como sujeitos e/ou objetos de pesquisa em território de produção do conhecimento científico. 2016. 242f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2016. The science of the self, the consciousness about the sciences and the misconceptions of science are fields that give rise to this thesis and its reflective proposals. The research carried out offers a contribution to the debate on education in the chapters on africanity and eurocentrism, on the reality lived by the afrodescendant population in academic life, on the science felt by the black population and on the daily conflicts of scientific action that fall on society and In the lives of black, Brazilian and African populations. The research seeks to uncover the scientific production of the West, to question its principles and epistemic bases, as well as the forms of its development, based on the reality lived and the observation of the conflicts experienced by the black population in the university territories. The science, power, and power of science envelop the debate that questions the characteristics of science and how its paradigms talk to scientific and epistemic racism through its systematized body of knowledge. The research carried out had as objectives: 1) to analyze and understand the sciences in the West and the insertion of the black populations (as subjects and / or as objects of research) in the scientific territory; 2) To know and understand the educational, academic and scientific education of an African (Guinean) population; And 3) To know the Guinean intellectual and how he / she can help us to understand the phenomenon of anti-Black and anti-African racism in Western Science. A ciência de si, a consciência sobre as ciências e sobre as dificuldades e equívocos da Ciência são campos que dão origem a esta tese e suas propostas reflexivas. A pesquisa realizada propõe uma contribuição ao debate de educação nos capítulos sobre: a africanidade e o eurocentrismo, a realidade vivida pela população afrodescendente na vida acadêmica, a ciência sentida pela população negra e os embates cotidianos do fazer científico na sociedade e na vida das populações negras brasileiras e africanas. Recorre a desvendar a produção científica do ocidente, a questionar os seus princípios e bases epistêmicas, assim como as formas do seu desenvolvimento, tendo como ancora a realidade vivida e a observação dos conflitos vivenciados pela população negra nos territórios universitários. A ciência, o poder e o poder da ciência enfeixam o debate que problematiza sobre as características das Ciências e sobre como seus paradigmas conversam com o racismo científico e epistêmico através de seu corpo sistematizado de conhecimento. A pesquisa realizada teve como objetivos de: 1) analisar e compreender as ciências no Ocidente e a inserção das populações negras (como sujeitos e/ou como objetos de pesquisa) no território científico; 2) Conhecer e compreender a formação educacional, acadêmica e científica de uma população africana (guineense); e 3) Conhecer o/a intelectual guineense e como ele/a pode nos ajudar a compreender o fenômeno do racismo antinegro e antiafricano na Ciência Ocidental. E a partir dessas diretrizes chegar às bases do conhecimento africano, em que são estudadas as visões dos pesquisadores africanos e de Guine Bissau sobre ciência, conhecimento, educação, sociedade. Aqui os pesquisadores guineenses nos ajudam a compreender o fenômeno do racismo antinegro e antiafricano na Ciência Ocidental e o trabalho conclui apontando sobre as razões da necessidade de distanciamento das ideias de verdade e universalidade de Ciência e do estabelecimento de um campo autônomo na produção de conhecimento das e para as populações negras. |
Databáze: | OpenAIRE |
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