Influência do exercício físico no desfecho de infecções virais: revisão bibliográfica de duas décadas de evidências
Autor: | Bertoni, Bruno Henrico, Caixa, Anny Caroline dos Santos, Oliveira, Thalita Silva de, Bandeira, Derick Mendes |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Qualidade de Vida; v. 13 (2021) Revista Brasileira de Qualidade de Vida Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) instacron:UTFPR |
ISSN: | 2175-0858 |
DOI: | 10.3895/rbqv.v1n0 |
Popis: | OBJECTIVE: Summarize the evidence from the last two decades on the effect of exercise on the outcome of different viral infections.METHODS: Scientific articles were searched in PubMed, Academic Google, SciELO, LILACS and Web of Science databases, published between 2001 and 2020, which related physical activity with viral infections. After analyzing the title, abstract and full text, our group selected only those that met the research objective, excluding researches with animals, other review articles or papers published in languages other than Portuguese, English and Spanish. After the final selection of materials, the texts were analyzed to write this review.RESULTS: After searching and applying the exclusion criteria, 49 articles were selected. Most of them focused on the themes of human immunodeficiency virus and human herpesvirus types 4 and 5. To a lesser extent, research was found on the relationship between physical activity and hepatitis B and C viruses, human T-lymphotropic virus type 1 and some viruses that cause respiratory tract infections.CONCLUSIONS: Intense physical exercise can be harmful (or even unfeasible) for those infected with human Herpesvirus types 4 and 5, Influenza virus, patients with chronic hepatitis B and/or C in advanced stages of liver disease or those with tropical spastic paraparesis caused by HTLV-1. In general, regular and non-exhausting physical activity is beneficial to prevent illness and the development of serious or fatal clinical conditions. OBJETIVO: Sumarizar as evidências das últimas duas décadas sobre o efeito do exercício no desfecho de diferentes infecções virais.MÉTODOS: Foi realizada busca de artigos científicos nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico, SciELO, LILACS e Web of Science, publicados entre 2001 e 2020, que relacionaram a atividade física com infecções virais. Após análise de título, resumo e texto completo, foram selecionados os que atendiam ao objetivo da pesquisa, excluindo trabalhos com animais, artigos de revisão ou publicados em idiomas que não fossem o português, inglês e espanhol. Após seleção final, foi realizado fichamento dos textos e escrita da revisão.RESULTADOS: Após busca e aplicação dos critérios de exclusão foram selecionados 49 artigos. A maior parte das publicações se concentravam nas temáticas do vírus da imunodeficiência humana e os herpesvírus humanos tipos 4 e 5. Em menor medida foram encontradas pesquisas sobre a relação da atividade física e os vírus das hepatites B e C, vírus T-linfotrópico humano do tipo 1 e alguns vírus causadores de infecção no trato respiratório.CONCLUSÕES: Exercícios físicos intensos podem ser prejudiciais (ou até inviáveis) para infectados por Herpesvírus humano tipos 4 e 5 e vírus Influenza, pacientes com hepatites B e/ou C crônicas em estágio avançado de hepatopatia ou com paraparesia espástica tropical causada pelo Vírus T-linfotrópico humano do tipo 1 (HTLV-1). Em geral, a atividade física não desgastante e regular é benéfica para prevenir o adoecimento e o desenvolvimento de quadros clínicos graves ou fatais. |
Databáze: | OpenAIRE |
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