El astroturfing como una estrategia publicitaria engañosa y abusiva en las plataformas de mercado

Autor: Alves, Fabricio Germano, Gardeta, Juan Manuel Velázquez, Sousa, Pedro Henrique da Mata Rodrigues
Jazyk: Spanish; Castilian
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Cadernos de Comunicação; v. 25 n. 2 (2021)
Cadernos de Comunicação
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
instacron:UFSM
ISSN: 2316-882X
1677-9061
Popis: In the area of e-commerce, before the purchase process of a certain product/service, the consumer is usually informed of the characteristics of the goods and, even more so, of their evaluations by third party users. In this perspective, due to this urgency for the evaluation/commentary of a good in the market, astroturfing can become a way for the massive insertion of false or malicious comments about the supplier's own products or those of competing suppliers. Thus, the crux of the matter revolves around the dilemma between the need for innovation in vendor advertising and the deception of a tool such as astroturfing as a mass opinion-making ploy. Thus, in order to demonstrate what the legal limits are for the development of this practice, the relevant legal literature and consumer literature will be analyzed. For this purpose, the hypothetical-deductive methodological procedure will be used, through applied research, with a descriptive objective. There is no unifying provision regarding the regulation of astroturf in the current legal system, if we take into account that it is a relatively new mechanism of the market platforms. It is concluded, therefore, that such practice constitutes misleading advertising in the terms of Article 37(1) of the Consumer Protection Code, and abusive advertising in the terms of Article 36, caput, of the same Code, because it misleads the consumer and directly violates the principle of advertising identification. En el ámbito del comercio electrónico, antes del proceso de compra de un determinado producto/servicio, se suele informar al consumidor de las características de los bienes y, más aún, de sus evaluaciones por parte de terceros usuarios. En esta perspectiva, debido a esta urgencia por la evaluación/comentario de un bien en el mercado, el astroturfing puede convertirse en una vía para la inserción masiva de comentarios falsos o maliciosos sobre los propios productos del proveedor o los de los proveedores de la competencia. Así, el quid de la cuestión gira en torno a la disyuntiva entre la necesidad de innovación de la publicidad de los proveedores y el engaño de una herramienta como el astroturfing como una estratagema de creación de opinión masiva. Así, para demostrar cuáles son los límites legales para el desarrollo de esta práctica, se analizará la literatura jurídica pertinente y la literatura consumista. Para ello se utilizará el procedimiento metodológico hipotético-deductivo, a través de la investigación aplicada, con un objetivo descriptivo. No existe una disposición unificadora en cuanto a la regulación del astroturf en el sistema jurídico vigente, si se tiene en cuenta que se trata de un mecanismo relativamente nuevo de las plataformas de mercado. Se concluye, por lo tanto, que dicha práctica constituye publicidad engañosa en los términos del párrafo 1 del artículo 37 del Código de Protección del Consumidor, y abusiva en los del artículo 36, caput, del mismo Código, debido a que induce a error al consumidor y viola directamente el principio de identificación de la publicidad. No âmbito do comércio eletrônico, antes do processo de compra de um determinado produto/serviço, o consumidor normalmente se informa sobre as características dos bens e, mais ainda, das suas avaliações por terceiros usuários. Nesta perspectiva, devido a esta urgência na avaliação/comentário sobre um bem no mercado, o astroturfing pode tornar-se um canal para a inserção em massa de comentários falsos ou maliciosos sobre os produtos do próprio fornecedor ou sobre os de fornecedores concorrentes. Assim, o cerne da questão gira em torno do dilema entre a necessidade de inovação na publicidade dos fornecedores e o engano feito por um instrumento como o astroturfing como uma estratégia de formação de opinião em massa. Assim, a fim de demonstrar quais são os limites legais para o desenvolvimento desta prática, será analisada a literatura jurídica relevante e a literatura de consumo. Para este fim, será utilizado o procedimento metodológico hipotético-dedutivo, por meio da pesquisa aplicada, com um objetivo descritivo. Não existe uma disposição unificadora para a regulamentação do astroturfing no atual sistema jurídico, considerando que se trata de um mecanismo relativamente novo utilizado nas plataformas de mercado. Conclui-se, portanto, que esta prática constitui publicidade enganosa nos termos do artigo 37, parágrafo 1º, do Código de Defesa do Consumidor, e abusiva nos termos do artigo 36, caput, do mesmo Código, porque engana o consumidor e viola diretamente o princípio de identificação da publicidade.
Databáze: OpenAIRE