O agir do estagiário de Francês Língua Estrangeira
Autor: | Rodrigues, Larissa Maria Ferreira da Silva |
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Přispěvatelé: | Leurquin, Eulália Vera Lúcia Fraga, Bronckart, Ecaterina Elena Bulea |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2018 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
Popis: | Esta pesquisa analisa o agir de estagiários de Francês Língua Estrangeira (FLE). Partese da premissa de que é possível que o estagiário de língua estrangeira realize um agir característico de seu estatuto de professor em formação inicial. Então, o objetivo geral deste trabalho é investigar as bases do agir do estagiário de FLE para que se possa responder à seguinte pergunta: Como se constitui o agir do estagiário de FLE? Para isso, problematiza-se esse agir linguageiro através, principalmente, da abordagem do Interacionismo Sociodiscursivo (ISD), que analisa as ações humanas por meio de interpretações acerca do uso da linguagem (BRONCKART, 2009[1999]) e de seu diálogo com as figuras interpretativas do agir, chamadas de Figuras de Ação (BULEA, 2010; 2014); ancora-se, também, nas contribuições da Linguística Aplicada sobre o agir professoral, o repertório didático (CICUREL, 2011) e os saberes (SCHNEUWLY & HOFSTETTER, 2009; VANHULLE, 2009; 2009a). Tal posicionamento teórico justifica a escolha metodológica pela autoconfrontação simples (CLOT e FAÏTA, 2000), que é definido como um dispositivo de análise de verbalizações decorrentes da interpretação das ações humanas em situação de trabalho, caracterizando-se como uma pesquisa interpretativista. Quanto aos resultados, sobre as aulas, cada estagiária mobiliza recursos que são meios efetivos para ensinar, apoiados nos saberes. Isso demonstra que há o predomínio, segundo uma aula sobre objetos de ensino gramaticais, dos saberes para o ensino, enquanto os saberes a ensinar são mobilizados de maneira instável. Com relação às autoconfrontações, há uma intensa elaboração das figuras de ação ocorrência, experiência, definição e acontecimento passado (em um trecho), o que mostra uma compreensão do agir mais focalizada em procedimentos de ensino, do que na teorização. Dessa forma, esta pesquisa possibilita a indicação de um caráter mais pragmático do que deôntico, do agir do estagiário, pois este é compreendido por meio do que é/faz/sabe, em um dado momento, possuindo um repertório específico de seu estatuto de estagiário. Cette recherche analyse l‟agir de stagiaires de Français Langue Étrangère (FLE). On suppose qu‟il soit possible de constater que le stagiaire de langue étrangère réalise un agir qui caractérise son statut comme professeur en formation initiale. Donc, le but général de ce travail c‟est d‟analyser les bases de l‟agir du stagiaire de FLE pour qu‟on puisse répondre la question suivante : Comment l‟agir du stagiaire de FLE est constitué ? Pour cela, on problématise cet agir langagier selon, notamment, l‟approche de l‟Interactionnisme socio-discursif (ISD), qui analyse les actions humaines à l‟aide des interprétations sur l‟utilisation du langage (BRONCKART, 2009[1999]) et de son dialogue avec les figures interprétatives de l‟agir, désignées par la notion de Figures d‟Action (BULEA, 2010; 2014); on s‟appuie, aussi, sur le cadre de discussions de la Linguistique Appliquée à propos de l‟agir professoral, du répertoire didactique (CICUREL, 2011) et des savoirs (SCHNEUWLY & HOFSTETTER, 2009; VANHULLE, 2009; 2009a). Ce positionnement théorique justifie le choix méthodologique de l‟autoconfrontation simples (CLOT e FAÏTA, 2000), qui est défini comme un dispositif d‟analyse de verbalisations issues de l‟interprétation des actions humaines en situation de travail, ce qui caractérise cette recherche comme interprétativiste. Par rapport aux résultats, à propos des cours, chaque stagiaire a des ressources, qui sont des moyens effectifs pour enseigner, appuyés sur les savoirs ; ce qui démontre qu‟il y a la prédominance, selon un cours à propos d‟objets d‟enseignement grammaticaux, des savoirs pour enseigner, alors que les savoirs à enseigner sont mobilisés de façon instable. À propos des autoconfrontations, il y a une forte élaboration des figures d‟action ocurrence, expérience, définition et événement passé (dans un extrait), ce qui montre une compréhension de l‟agir plus focalisée sur les procédures d‟enseignement, que sur la théorisation. De cette façon, cette recherche permet de désigner un caractère plus pragmatique que déontique de l‟agir du stagiaire, car celui-ci est compris par ce qu‟il est/fait/sait, situé à un certain moment ; ce qui caractérise un répertoire spécifique de son statut de stagiaire. |
Databáze: | OpenAIRE |
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