Body, word, sound, image: the DNA of eutro in Arnaldo Antunes s n.d.a

Autor: Pimentel, Glauber Mizumoto
Přispěvatelé: Chiara, Ana Cristina de Rezende, Oliveira, Leonardo Davino de, Farias, Fabiana Bazilio
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
instacron:UERJ
Popis: Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T15:01:26Z No. of bitstreams: 1 Glauber Mizumoto Pimentel_Dissertacao.pdf: 1798436 bytes, checksum: 49e37debd9501735fabbfd7185dac625 (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-05T15:01:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Glauber Mizumoto Pimentel_Dissertacao.pdf: 1798436 bytes, checksum: 49e37debd9501735fabbfd7185dac625 (MD5) Previous issue date: 2018-09-19 Let us consider the concept of poiesis, as Arnaldo Antunes put it: "creative space - as a space of power before the world." Thus, the word, in the poetics of Arnaldo Antunes, is not necessarily a vehicle, but a potential transformative unit. Word and thing become a double-way, in which the outer / inner transit, the self / other, provoking tensions, dissonances, estrangement, form a singular unity, unfolding in a critical, poetic, and semiotic perspective. Arnaldo Antunes in a sort of "original" rapprochement between poetry and language reconsiders the relationship between us and the world, which, in a more appropriate way for a reflection on the eutro makes us think about the relation between the self and the other, does not only as a symbiosis between the poles of subjectivity and objectivity, but also makes us reflect on a lively and intense relationship between poetry and language itself. This dissertation aims, in the light of the critical purpose of poetic metalanguage, to (re) know, to investigate the eutro in the poetry of Arnaldo Antunes. For the development of this work we will have as basis the book of poems n.d.a. (2010), of the poet in question. Ao considerarmos o conceito de poiesis, o espaço criativo , conforme falou Arnaldo Antunes, como um espaço de potência diante do mundo , assim, a palavra, na poesia de Arnaldo Antunes, não é necessariamente um veículo, mas, sim, uma unidade potencial transformadora. Palavra e coisa tornam-se via de mão dupla, na qual o trânsito exterior/interior, o eu/outro, provocando tensões, dissonâncias, estranhamento, formam uma unidade singular, que se desdobra em perspectivas crítica, poética e semiótica. Arnaldo Antunes numa espécie de reaproximação originária entre poesia e linguagem reconsidera a relação entre nós e o mundo, que, numa esteira mais apropriada para uma reflexão acerca do eutro nos faz pensar sobre a relação entre o eu e o outro, não só como uma simbiose entre os polos da subjetividade e objetividade, mas também nos faz refletir sobre uma relação viva e intensa entre a poesia e a própria linguagem. Esta dissertação objetiva, sob a luz do propósito crítico da metalinguagem poética, (re)conhecer, investigar o eutro na poesia de Arnaldo Antunes. Para o desenvolvimento deste trabalho teremos como base o livro de poemas n.d.a.(2010), do poeta em questão.
Databáze: OpenAIRE