32. USO DE FUROSEMIDA EM PACIENTES CRITICAMENTE EMFERMOS: PROTEÇÃO OU DANO RENAL?

Autor: Levi, Talita Machado
Přispěvatelé: Cruz, Constança Margarida Sampaio, Barroso Júnior, Ubirajara de Oliveira, Camelier, Aquiles Assunção, Crisostomo, Lucíola Maria Lopes
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2011
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBM)
instacron:EBM
Popis: Introdução: A insuficiência renal aguda (IRA) é frequente em criticamente enfermos. Os diuréticos são utilizados sem evidências científicas que demonstrem efeito benéfico sobre a função renal. Objetivos: Determinar a incidência de IRA em um centro de tratamento intensivo (CTI) e verificar a associação entre o uso de furosemida e o desenvolvimento de IRA. Métodos: Este estudo foi realizado em um CTI, Itabuna, Bahia. Trata-se de uma coorte hospitalar. No qual 344 pacientes foram incluídos consecutivamente no período de janeiro de 2010 a janeiro de 2011. Para análise final permanecendo 132 pacientes, a maior parte das exclusões estiveram relacionadas a permanência no CTI menor que 24 horas. Dados sociodemográficos e clínicos laboratorias foram coletados até desenvolvimento de IRA, alta médica ou óbito do paciente. Foi utilizado o SPSS 17.0 para análise estatística dos dados.Resultados: A incidência de IRA foi de 55% (72/132) na amostra estudada. Na análise univariada o uso de furosemida foi preditor de IRA (OR= 3,27; IC a 95%:1,57- 6,80) bem como sepse/choque séptico (OR=3,12; IC a 95%: 1,36- 7,14). Quando analisados apenas aqueles pacientes com choque séptico, a odds ratio aumentou para 5,5; IC a 95% (1,16-26,02). Analisados os pacientes sem choque séptico, no entanto a associação deixou de apresentar significância estatística OR = 2,1 (0,88-5,02). Conclusões: Furosemida e choque séptico foram preditores de IRA em criticamente enfermos. O subgrupo de pacientes que apresentou choque séptico teve uma maior chance de desenvolvimento de IRA associada a uso de furosemida quando comparado ao subgrupo que não apresentou choque séptico.
Databáze: OpenAIRE