RUPTURAS Paradigmáticas: da Moral e do Discurso, no Romance Létranger de Albert Camus
Autor: | DANTAS, B. P. |
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Přispěvatelé: | SOUZA, A. P., AMARAL, Sérgio da Fonseca, FEITOSA, F. C., NASCIMENTO, J. L., SOARES, L. E. |
Rok vydání: | 2017 |
Zdroj: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Espírito Santo (riUfes) Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) instacron:UFES |
Popis: | Made available in DSpace on 2018-08-01T23:43:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_10659_Dissertação Bruna - Versão banca.pdf: 1079115 bytes, checksum: ea0c298d434da63469fa9732f73b99a3 (MD5) Previous issue date: 2017-02-21 O século XX momento no qual a obra de Albert Camus está inserida foi marcado por diversas rupturas paradigmáticas, principalmente no que diz respeito à maneira de se pensar e estar no mundo. Os ideais românticos do século anterior, pautados na crença em valores absolutos dão lugar a novos, que surgem em consonância com os principais acontecimentos históricos daquele período. A partir deste contexto, debruçamo-nos, ao longo dessa dissertação, tanto no material crítico sobre Camus, como em seus ensaios e romances, para compreendermos como se configurou o desenvolvimento dos principais temas suscitados pelo autor, a saber: o absurdo e a revolta. Nessa perspectiva, analisamos especialmente em Létranger (1942) como o autor desenvolve os questionamentos acerca dos valores morais tradicionais que norteiam o pensamento e as ações dos indivíduos, produzindo discursos que primam pela perpetuação de estigmas e preconceitos, e tirando de cena aquele que foge à normatização. Para essa discussão, utilizamos como aporte teórico por entendermos serem eles os principais pensadores sobre o tema as obras de Friedrich Nietzsche e Michel Foucault, além de seus respectivos comentadores. |
Databáze: | OpenAIRE |
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