O ensino baseado em simulação e o desenvolvimento de competência clínica de estudantes de enfermagem

Autor: Bortolato-Major, Carina
Přispěvatelé: Felix, Jorge Vinicius Cestari, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Mantovani, Maria de Fátima, 1956
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2017
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFPR
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
Popis: Orientadora: Profª Drª Maria de Fátima Mantovani Coorientador: Prof. Dr. Jorge Vinícius Cestari Felix Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 27/10/2017 Inclui referências : f. 139-157 Resumo: O ensino baseado em simulação tem sido utilizado como método pedagógico padrão ouro na formação dos profissionais de saúde, a fim de prepará-los para um cuidado ético e seguro. O objetivo foi avaliar a contribuição do ensino baseado em simulação de alta fidelidade para o desenvolvimento de competências clínicas pelo estudante de enfermagem. Estudo de intervenção longitudinal e quantitativo que utilizou como modelo teórico o "Nursing Education Simulation Theory". Participaram 35 estudantes do curso de enfermagem da Universidade Federal do Paraná matriculados no sexto período entre julho de 2015 e junho de 2016. A proposta educacional foi dividida em três blocos de atividades: fundamentação teórica, estações de aprendizagens com simulação de alta fidelidade e debriefing. Foram realizadas cinco simulações com nível crescente de complexidade com situações versando sobre o atendimento de emergência cardiovascular, respiratório e neurológico. Os instrumentos para coleta de dados utilizados foram: avaliação do estresse, escala de autoconfiança, avaliação do debriefing associado à simulação e escala de satisfação com as experiências clínicas simuladas. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e inferencial, e foi utilizado um modelo linear de efeitos mistos. Dentre os participantes, houve o predomínio do sexo feminino (90,6%), com idade entre 22 e 24 anos (45,7%). Ao analisar o percentual de variação do estresse obtido antes e após cada uma das cinco simulações, observou-se aumento do estresse relacionado ao fator 2 - "contato com o sofrimento" após a simulação 1 (p=0,0041) e após a simulação 2 (p=0,0479); aumento do nível de estresse conferido ao fator 3 - "relação com tutores e companheiros" após a simulação 1 (p=0,0046); aumento do estresse associado ao fator 5 - "não controlar a relação com o doente" após a simulação 3 (p=0,0439); aumento do estresse ligado ao fator 6 - "envolvimento emocional" após a simulação 3 (p=0,0454); aumento do estresse relacionado ao fator 7 - "ser magoado na relação com o doente" após a simulação 1 (p=0,0304) e aumento do estresse atribuído ao fator 8 - "sobrecarga" após a simulação 3 (p=0,0282). Quanto ao percentual de estresse ao longo do tempo, observou-se diminuição do fator 1 - "falta de competência" entre a simulação 1 e 5 (p=0,0329), diminuição do fator 2 - "contato com o sofrimento" entre a simulação 1 e 3 (p=0,0279), diminuição do fator 3 - "relação com tutores e companheiros entre a simulação 1 e 3 (p=0,0135) e diminuição do fator 7 - "ser magoado na relação com o doente" entre a simulação 1 e 5 (p=0,0110). A autoconfiança aumentou entre a primeira e quinta simulação (p
Databáze: OpenAIRE