Festa 13 de maio:: da identidade a territorialidade

Autor: Santos, Katiane da Silva, da Silva, Elias, Costa, Kênia Gonçalves
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Zdroj: Revista Campo-Território; v. 15 n. 39 Dez. (2020): Edição especial: SINGA 2019; 292-311
Campo-Território
Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
instacron:UFU
ISSN: 1809-6271
Popis: Studies the 13th May Party of the Quilombola Dona Juscelina Community in Muricilândia (TO). The objective was to understand this traditional cultural manifestation in the construction of symbolic territory that leads them to exercise territoriality and how their traditions are integrated into the territory. The study is relevant, bringing contributions to the discussions that encompass the relationships of quilombo ethnic groups with nature and their appropriation for the purposes of traditional production modes, as well as the establishment of their territoriality or the struggle to achieve it, involving political and economic power relations. The research has a qualitative character, starting from surveys in the field, we carried out a conceptual and thematic review and mobilized Oral History’s method. We understand that the 13th May Party is an immaterial territoriality that underlies the territorial rights of the quilombola community under analysis, which claim the concrete territory, it is a link between the past and the present where it provides the group with the production of cultural boundaries that consolidates the identification as a quilombola social category. We believe that the conservation and reproduction of identity traits gives a sense of historical-cultural and symbolic continuity. Estuda a Festa 13 de Maio da Comunidade Quilombola Dona Juscelina em Muricilândia (TO). Objetivou-se compreender essa tradicional manifestação cultural na construção do território simbólico que os levam a exercerem a territorialidade e como suas tradições são integradas ao território. Faz-se relevante o estudo, trazendo contribuições para as discussões que englobam as relações dos grupos étnicorraciais quilombolas com a natureza e sua apropriação para fins de modos de produção tradicional, assim como o estabelecimento de sua territorialidade ou a luta para alcançá-la, envolvendo relações de poder políticos e econômicos. A pesquisa possui caráter qualitativo, partindo de levantamentos em campo, realizamos revisão conceitual e temática e mobilizamos o método da História Oral. Compreendemos que a Festa 13 de Maio é uma territorialidade imaterial que fundamenta os direitos territoriais da comunidade quilombola em análise, que reivindicam o território concreto, é um elo entre o passado e o presente em que proporciona ao grupo a produção de fronteiras culturais que consolida a identificação como categoria social quilombola. Consideramos que a conservação e reprodução dos traços identitários dão um sentido de continuidade histórico-cultural e simbólica.
Databáze: OpenAIRE