Esophageal impetantium-phmetry and proton pump inhibitor response in pharyngolaryngeal reflux disease with chronic dysphonia

Autor: Matos, Anna Caroline Rodrigues de Souza
Přispěvatelé: Souza, Marcellus Henrique Loiola Ponte de, Borsaro, Aline Almeida Figueiredo
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
Popis: The larygopharyngeal reflux disease (LPRD) is an inflammatory condition of the upper aerodigestive tract due to the direct or indirect effects of reflux of gastroduodenal content in the larynx and pharynx. It has great importance in otorhinolaryngological clinical practice and occurs in 4 to 30% patients who are treated by this specialty and, among those with complaints of dysphonia, this prevalence can reach 55%. The diagnosis of LPRD remains a challenge. The aim of this study was to evaluate the multichannel intraluminal impedance pH-monitoring (MII-pH) in patients with chronic dysphonia and LPRD related to the response to treatment proton pump inhibitor (PPI). A group of 21 patients was assessed using Reflux symptom index (RSI) and Reflux finding score (RFS) before and after treatment with PPI (pantoprazole 40mg, twice daily) for 8 weeks. They performed MII-pH prior to treatment as well as upper disgestive endoscopy. Patients who had a drop in RSI or RFS greater than or equal to 50% responded to treatment. The clinical and laryngoscopic characteristics found were compatible with the literature and a greater number of patients responded clinically to the treatment when compared to the laryngoscopic response. Most patients had na acid exposure time (AET) within the normal range and a positive correlation was observed between AET and the total number of distal and proximal reflux and a negative correlation between AET and Mean nocturnal baseline impedance (MNBI). Evaluating the response to treatment in relation to the imp-Ph parameters performed before it started, it was observed that patients who responded clinically had less acid exposure in orthostasis and greater distal MNBI. Those who obtained laryngoscopic improvement, on the other hand, had a higher number of non-acid distal refluxes. However, none of these parameters was able to predict the response to treatment with PPI. Thus, it is concluded that the AET is consistent in the MII-pH performed. However, it was not possible to identify predictive factors for response to PPI treatment at MII-pH. Further studies are needed with a larger number of patients, control group and placebo. A doença do refluxo faringolaríngeo (DRFL) é uma condição inflamatória do trato aerodigestivo decorrente dos efeitos diretos ou indiretos do refluxo do conteúdo gastroduodenal na laringe e faringe. Possui grande importância na prática clínica otorrinolaringológica e ocorre em 4 a 30% dos pacientes que procuram essa especialidade e, entre aqueles com queixa de disfonia, essa prevalência pode chegar a 55%. O diagnóstico da DRFL permanece um desafio. O objetivo deste trabalho foi avaliar a Impedâncio-pHmetria esofágica (imp-pH) em pacientes com disfonia crônica e doença do refluxo faringolaríngeo relacionando-a à resposta ao tratamento com inibidor de bomba de prótons (IBP). Foram avaliados 21 pacientes através do índice de sintomas de refluxo (ISR) e escala de achados endolaríngeos de refluxo (EAER) antes e após o tratamento com IBP (pantoprazol 40mg, 2 vezes ao dia) por 8 semanas. Realizaram imp-pH prévia ao tratamento, assim como endoscopia digestiva alta (EDA). Responderam ao tratamento pacientes que apresentaram queda no ISR ou EAER maior ou igual a 50% após as 8 semanas. As características clínicas e laringoscópicas encontradas foram compatíveis à literatura e um número maior de pacientes respondeu clinicamente ao tratamento quando comparada à resposta laringoscópica. A maioria dos pacientes apresentou tempo de exposição ácida (TEA) dentro da normalidade e observou-se correlação positiva entre o TEA e o número total de refluxos distal e de refluxos proximal e correlação negativa entre o TEA e a impedância basal (MBNI) distal. Avaliando-se a resposta ao tratamento em relação aos parâmetros da imp-Ph realizadas antes de o mesmo ser iniciado, observou-se que pacientes que responderam clinicamente apresentaram menor exposição ácida em ortostase e maior MBNI distal. Já os que obtiveram melhora laringoscópica, apresentaram maior número de refluxos não ácidos distais. Entretanto, nenhum desses parâmetros foi capaz de predizer a resposta ao tratamento com IBP. Assim, conclui-se que o TEA se mostra coerente nas Imp-pH realizadas. Entretanto, não foi possível identificar fatores preditores de resposta ao tratamento com IBP na imp-pH. São necessários mais estudos com número maior de pacientes, grupo controle e placebo.
Databáze: OpenAIRE