Educação familiar: influência na escolarização e nas escolhas sociais das mulheres guineenses
Autor: | Monteiro, Noêmia Armando |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UNILAB Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) instacron:UNILAB |
Popis: | MONTEIRO, Noêmia Armando. Educação familiar: influência na escolarização e nas escolhas sociais das mulheres guineenses. 2020. 27 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Pedagogia) - Instituto de Humanidades e Letras dos Malês, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, São Francisco do Conde, 2020. A presente pesquisa objetiva, analisar a influência da educação familiar na escolaridade das mulheres e nas escolhas de lugares de atuação social. Tem como suporte metodológico a abordagem qualitativa de caráter bibliográfico, alicerçada por teóricos como: Baticã (2015), Oyěwùmí (2004), Furtado (2005), Baldé (2014) e o Relatório Fala de Mindjer (2018). A pesquisa problematiza a educação familiar guineense, sustentada pela cultura local pautada na multiculturalidade de várias etnias do país, o que constitui para uma vasta riqueza cultural. Contudo, a mesma cultura, aprisiona a mulher, instruindo-a desde a infância a ser obediente e submissa e aos meninos a serem corajosos e fortes para enfrentar as adversidades. Assim, o caminho do sucesso para as meninas em muitas famílias é o casamento, não importa o talento, a habilidade, o conhecimento que poderia aperfeiçoar, adquirir numa instituição escolar. As mulheres constituem a maioria da população do país, mas são em menor número nas escolas, comparado aos homens. A educação reproduz e reforça a desigualdade de gênero através do currículo. A falta do apoio e incentivo de muitas famílias contribui para a baixa autoestima das mulheres. A sobrecarga de tarefas domésticas, gravidez precoce, casamento forçado, entre outros, afeta seus estudos e consequentemente sua ascensão social para assumir lugares de tomada de decisão e mercado de trabalho formal. Defende-se a luta contra a desigualdade de gênero, as práticas culturais que afetam a vida da mulher e a criação de políticas públicas específicas para acesso e permanência das mulheres na escola. Conclui que as políticas públicas para educação, sobretudo feminina, são incipientes, incapazes de acabar com analfabetismo e garantir a permanência das meninas na escola. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |