Child-child interactions in the schoolyard and shelter: the behavior of care among peers
Autor: | COSTA, Débora Lisboa Corrêa |
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Přispěvatelé: | CAVALCANTE, Lília Iêda Chaves |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2011 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da UFPA Universidade Federal do Pará (UFPA) instacron:UFPA |
Popis: | CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Estudos mostram que ao interagir a criança tem a oportunidade de desenvolver suas habilidades sociais. Dentre elas, o comportamento de cuidado se destaca como açoes diversas que se assemelham ao cuidado parental, que têm por objetivo dar suporte físico ou afetivo ao outro a partir de atitudes como ajudar, compartilhar e brincar de cuidar. No caso de crianças que estão vivendo e crescendo em instituições de Abrigo, estudos consideram que devido à sua condição peculiar de vulnerabilidade pessoal e social, elas podem se beneficiar da presença deste comportamento nas interações estabelecidas nesse tipo de ambiente e ou em outros, como o escola. Este estudo teve como objetivo investigar aspectos físicos e sociais do ambiente que concorrem para a manifestação do comportamento de cuidado entre pares observados em suas interações nos pátios da Escola e do Abrigo. Assim como, verificar e analisar características físicas e socioais dos sujeitos que participaram da pesquisa que podem igualmente ter influenciado a manifestação desta modalidade de comportamento pró-social. Participaram do estudo cinco crianças, entre quatro e seis anos, que moravam há mais de um ano no Abrigo e freqüentavam regularmente a Escola. Para a coleta de dados, cada sujeito focal e suas interações com outras crianças foram filmados ao longo de dez sessões de observação, durante cinqüenta minutos, em ambos os ambientes. Ao todo, foram 500 minutos de observação dos participantes da pesquisa. Quanto aos resultados derivados da observação dos sujeitos focais, constatou-se que todos os cinco participantes manifestaram comportamentos de cuidado nos ambientes da pesquisa. Ao todo, foram registrados 43 eventos comportamentais (sendo 26 na Escola e 17 no Abrigo), organizados em torno das seguintes subcategorias: Estabelecer Contato Afetuoso, Ajudar, Brincar de Cuidar e Entreter. A avaliação intragrupal mostrou que não houve diferença estatística na diferença dos percentuais do comportamento de cuidado observados nos pátios da Escola e do Abrigo. Quando se considera para análise o desempenho de uma a uma das categorias do cuidado, percebe-se que o comportamento de Ajudar quando emitido na Escola (n=14; 53.8%) apresentou freqüências maiores que no Abrigo (n=7; 41,2%). Contudo, o Teste Binomial indica que esta diferença não é estatisticamente significativa (p>0,05), sendo semelhantes os percentuais referentes a ações de ajuda em ambos os ambientes. O mesmo constata-se em relação ao comportamento Brincar de Cuidar, que em termos percentuais foi mais presente no Abrigo (n=4; 23.5%) do que na Escola (n= 2;7.7%). Entretanto, a análise estatística aponta que não houve variação estatística significativa entre os ambientes. A descrição da freqüência do comportamento Estabelecer Contato Afetuoso mostra que apresenta uma maior ocorrência na Escola (n=7; 26.9%) do que no Abrigo (n=6 ; 35.3%), porém, o teste mostra que não houve diferença estatística entre as médias quando se compara os ambientes. E por fim, verificou-se que o comportamento Entreter não teve nenhuma ocorrência no Abrigo, tendo sido observado somente no ambiente da Escola (n=3, 11.5%), não sendo possível assim a aplicação do teste estatístico. Os dados mostraram que cada ambiente predominou uma forma de cuidado, devido as características físicas e sociais de cada instituição. Bem como, as características dos participantes (a idade e o tempo de permanência dos sujeitos focais) e o sexo do receptores e o cuidado oferecido. Studies show that when children interact to each other they have the opportunity to develop their social skills. For example, the behavior of care stands out as different actions that resemble parental care, which aims to give physical or emotional support to others, considering attitudes such as helping, sharing and playing care. For children who are living and growing up in shelters, studies find that due to their specific condition of personal and social vulnerability, they can take advantages of this behavior in the interactions established at school, for example. This study aims to investigate the physical and social aspects of the environment that contribute to the manifestation of the behavior of care observed between pairs in the school playground and shelter. Besides that, to check and to analyze the social and physical characteristics of people who were part of the research that may also have influenced the manifestation of this kind of pro-social behavior. The study included five children, four to six year-old, who lived more than a year in the shelter and attend school regularly. For data collection, each target and their interactions with other children were recorded over ten observing sessions during fifty minutes, in both environments. In total, we had 500 minutes of observation. The results showed that all five participants expressed care behaviors in the study sites. In total, 43 behavioral events were recorded (26 at school and 17 in the shelter), organized around the following sub-categories: Establishing Affectionate Contact, Helping, Entertaining and Playing Care. Intragroup evaluation showed no statistical difference in the percentage difference in the behavior of care observed at school and in the shelter. When we analyze the performance of each category of care, it is clear that the behavior of help at school (n = 14, 53.8%) had higher frequencies than in the shelter (n = 7, 41.2 %). However, the binomial test indicates that this difference is not statistically significant (p> 0.05), i. e., percentages referring to the help actions are similar in both sites. The same happens to the behavior of Playing Care, which was higher in the shelter (n = 4, 23.5%) than at school (n = 2, 7.7%). However, statistical analysis showed that there were no statistical differences between sites. The description of the frequency of the behavior Establishing Affectionate Contact shows that there is a higher occurrence at school (n = 7, 26.9%) than in the shelter (n = 6, 35.3%), but the test shows there is no statistical difference between the averages sites are compared. And finally, it was found that the Entertaining behavior did not occur in the shelter, being observed only at school (n = 3, 11.5%), so it is not possible the application of the statistical test. The data showed that each site had a predominant type of care due to the physical and social characteristics of each institution, as well as participant characteristics (age and residence time of the targets) and recipients gender and the offered care. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |