Producción de paneles compensados con madera de bolaina (Guazuma crinita Mart.) para uso en interiores y exteriores

Autor: Miguel Castro, Milciades Leonidas, 1956
Přispěvatelé: Trianoski, Rosilani, 1980, Gonzales Mora, Héctor Enrique, Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Iwakiri, Setsuo, 1957
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFPR
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
instacron:UFPR
Popis: Orientador: Prof. Dr. Setsuo Iwakiri Coorientadores: Prof. Dra. Rosilani Trianoski, Prof. PhD. Hector E. Gonzáles Mora Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. Defesa : Curitiba, 29/08/2020 Inclui referências: p. 118-123 Área de concentração: Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais Resumo: O Peru é um importante produtor de painéis compensados com espécies florestais nativas, das quais Ceiba pentandra (L) Gaertn é a mais utilizada. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade dos painéis compensados produzidos com lâminas de bolaina Guazuma crinita Mart. e lupuna (Ceiba pentandra (L) Gaertn) como espécie de referência. Em laboratório, foram produzidos painéis compensados com cinco camadas utilizando lâminas de 2,2 mm de espessura, coladas com resinas de uréia-formaldeído (UF) e fenol-formaldeído (FF) com duas diferentes formulações de cola e três composições de lâminas. Foram utilizadas quatro árvores de bolaina de uma plantação experimental de 15 anos, localizada em Manantay, as lâminas de lupuna foram doadas pela Industrial Ucayali SAC. Amostras foram preparadas para determinar as características anatômicas, densidade básica e propriedades químicas da madeira de bolaina. Os painéis foram produzidos com dimensões de 600 mm x 600 mm e 10 mm de espessura, de acordo com um arranjo fatorial (3x2), sendo três composições de lâminas por painel 100% bolaina, 100% lupuna e 40% bolaina e 60% lupuna, e duas formulações de cola A: 45,9% e B: 35,8% de sólidos totais para UF; B: 40% e C: 34,3% de sólidos totais para FF; com gramatura de 380 g/m2 em linha de cola dupla. Os painéis foram prensados com pressão específica de 0,6 MPa, temperatura de 115 ºC e tempo de prensagem de 8 min para uréia-formaldeído; e 1,0 MPa, 130 ° C e tempo de prensagem de 6 min para fenol-formaldeído. As propriedades físicas (absorção, inchamento e inchamento mais recuperação em espessura), a resistência da linha de cola à tensão de cisalhamento EN 314-1(CEN, 2004) e EN 314-2(CEN,1993) e flexão estática paralela e perpendicular (EN 310: 1993). Os resultados obtidos para a madeira de bolaina indicaram uma densidade básica de 0,42 g/cm3 e um rendimento de laminação de 32,71%, considerado baixo, devido ao pequeno diâmetro das toras e ao desenho do torno desfolhador. Os resultados das propriedades físicas e resistência mecânica dos painéis indicaram que o efeito da formulação não influencia significativamente os valores obtidos, sendo que, os maiores valores correspondem aos painéis de bolaina e os menores aos de lupuna, o que representa um aspecto importante do ponto de vista econômico; entretanto, a interação da formulação com as espécies utilizadas tem influência significativa nos resultados dessas propriedades. Os valores médios de MOE paralelo e perpendicular dos painéis de bolaina e lupuna, tomando como referência o catálogo técnico da ABIMCI (2002), para painéis comerciais de Pinus taeda com massa específica de 0,53 g/cm3, podem ser considerados satisfatórios, enquanto os valores de MOR são superiores aos valores de referência. A resistência ao cisalhamento e a percentagem de falha na madeira dos painéis atendem aos requisitos mínimos da norma EN 314-2 (CEN,1993). Os resultados obtidos indicam a viabilidade de uso de lâminas de Guazuma crinita Mart. (bolaina), para a produção de painéis compensados para uso interno e externo. Abstract: Peru is an important producer of plywood with native forest species, of which Ceiba pentandra (L) Gaertn is the most used. The objective of the research was evaluate the quality of the plywood produced with Guazuma crinita Mart. bolaina veneers and lupuna (Ceiba pentandra (L) Gaertn) as a reference species. Five-layer plywood boards were produced in the laboratory, using wood veneers of 2.2 mm thickness and glued with urea-formaldehyde (UF) and phenol-formaldehyde (FF) resins with two different glue formulations and three wood veneers compositions. Four bolaina trees from a 15-year experimental plantation, located in Manantay, were used. The lupuna veneers were donated by the Industrial Ucayali SAC. Samples were prepared to determine the anatomical characteristics, basic density and chemical properties of the bolaina wood. The panels were produced with dimensions of 600 mm x 600 mm and 10 mm thick, according to a factorial arrangement (3x2), with three compositions of veneers per panel 100% bolaina veneers, 100% lupuna veneers and 40% bolaina veneers and 60% lupuna veneers and two glue formulations A: 45.9% and B: 35.8% of total solids for UF; B: 40% and C: 34.3% of total solids for FF; a grammage of 380 g/m2 in double glue line. The panels were pressed with a specific pressure of 0.6 MPa, a temperature of 115 ºC and 8 min pressing time for ureaformaldehyde; and 1.0 MPa, 130 ° C and 6 min pressing time for phenol-formaldehyde. The physical properties (absorption, swelling and swelling plus recovery in thickness), the resistance of the glue line to shear stress EN 314-1(CEN, 2004) and EN 314- 2(CEN,1993) and static parallel bending and perpendicular EN 310(CEN, 1993). The results obtained for bolaina wood determine a basic density of 0.42 g/cm3 and rolling yield of 32.71%, considered low, due to the small diameter of the logs and the design of the rolling lathe. The results of the physical properties and mechanical resistance of the panels they indicated that the formulation effect does not significantly influence the values obtained, being that, the highest values correspond to bolaina plywood boards and the lowest to those of lupuna, which represents an important aspect from the economic point of view which represents an important aspect. However, the formulation interaction with the species used does have a significant influence on the results of these properties. The mean values of parallel and perpendicular MOE of the bolaina and lupuna panels, taking as a reference the technical catalog of ABIMCI (2002), For commercial Pinus taeda panels with a specific mass of 0.53 g / cm3, they can be considered satisfactory, whereas the MOR values are higher than the reference values. The shear strength and the failure rate of the wood of the panels meet the minimum requirements of the EN 314-2 (CEN,1993) standard. The results obtained indicate the feasibility of using veneer of Guazuma crinita Mart. (bolaina), for the production of plywood boards for internal and external use. RESUMEN: Perú es un importante productor de paneles compensados con especies de bosques nativos de las cuales, Ceiba pentandra (L) Gaertn es la más utilizada. El objetivo de la investigación fue evaluar la calidad de los paneles compensados producidos con láminas de bolaina Guazuma crinita Mart. y lupuna (Ceiba pentandra (L) Gaertn) como especie referencial. Se produjeron, en laboratorio, tableros contrachapados de cinco capas, utilizando láminas de 2,2 mm de espesor y encolados con resinas urea-formaldehído (UF) y fenol-formaldehído (FF) con dos formulaciones de cola diferentes y tres composiciones de láminas. Fueron utilizados cuatro árboles de bolaina provenientes de una plantación experimental de 15 años, localizada en Manantay. Las láminas de lupuna fueron donadas por la empresa Industrial Ucayali SAC. Se prepararon muestras para determinar las características anatómicas, densidad básica y propiedades químicas de la madera de bolaina. Los paneles fueron producidos con dimensiones de 600 mm x 600 mm y 10 mm de espesor, de acuerdo a un arreglo factorial (3x2), siendo tres composiciones de láminas por panel 100% láminas bolaina, 100% láminas de lupuna y 40% láminas de bolaina y 60% láminas de lupuna y dos formulaciones de cola A:45,9% y B:35,8% de sólidos totales para UF; B:40% y C:34,3% de sólidos totales para FF; un gramaje de 380 g/m2 en doble línea de cola. Los paneles fueron prensados con una presión específica de 0,6 MPa, temperatura de 115 ºC y 8 min de tiempo de prensado para urea-formaldehído; y 1,0 MPa, 130 ºC y 6 min de tiempo de prensado para fenol-formaldehído. Fueron evaluadas las propiedades propiedades físicas (absorción, hinchamiento e hinchamiento más recuperación en espesor), la resistencia de la línea de cola a los esfuerzos de cizallamiento EN 314-1 (CEN, 2004) y EN 314-2 (CEN,1993) y flexión estática paralelo y perpendicular EN 310(CEN,1993). Los resultados obtenidos para la madera de bolaina indicaron una densidad básica de 0,42 g/cm3 y un rendimiento de laminado de 32,71%, considerado bajo, debido al pequeño diámetro de las trozas y al diseño del desenrollador. Los resultados de las propiedades físicas y de resistencia mecánica de los paneles, indicaron que el efecto formulación no influye significativamente en los valores obtenidos, siendo que, los mayores valores corresponden a los paneles de bolaina y los menores a los de lupuna, lo que representa un aspecto importante desde el punto de vista económico; sin embargo, la interacción formulación con la especie utilizada si tiene una influencia significativa en los resultados de dichas propiedades. Los valores medios de MOE paralelo y perpendicular de los paneles de bolaina y lupuna, tomando como referencia el catálogo técnico de ABIMCI (2002), para los paneles comerciales de Pinus taeda de masa específica de 0,53 g/cm3 , pueden ser considerados satisfactorios, en cambio los valores de MOR son superiores a los valores referenciales. La resistencia al cizallamiento y el porcentaje de falla de la madera de los paneles, cumplen con los requisitos mínimos de la norma EN 314-2 (CEN,1993). Los resultados obtenidos indican la viabilidad del uso de láminas de Guazuma crinita Mart. (bolaina), para la producción paneles compensados para uso interno y externo.
Databáze: OpenAIRE