How the academic training in schizoanalysis and the harm reduction transmute the life and clinical practice
Autor: | Diello, Maria Luiza |
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Přispěvatelé: | Azambuja, Marcos Adegas de, Corrêa, Guilherme Carlos, Zucolotto , Marcele Pereira da Rosa, Righi, Liane Beatriz |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UFSM Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) instacron:UFSM |
Popis: | This approach composes my research work for the dissertation of Academic Master’s Degree in Psychology / UFSM, having as methodological reference, cartography and, theoretical, the fields of schizoanalysis, philosophy of difference and Foucaultian thought. It accrues from some problematizations: what are we doing in this planet? What is the purport of being here, for me, for the Other, for the community and for the planet? What is the use of what we are living for? Who are the living people in whose lives I live and live within my life? What agency operates in harm way, in our lives? Thus, I understand that life must be made to function in new registers, in other directions. I work – in the clinical, institutional and social fields – with agency life in other and different lives, not with the pathways that are mine, but with the pathway of each one, with the quaint composition of his life; I notice how cartographically constitutes what is individual, that is, how a history of itself is produced, the writing of itself and how is the composition of the multiplicities. I take the agency of enunciation of Harm Reduction (DR) as an intercessor in the production of subjectivation processes in the Contemporaneous, surpassing the territorial perspective proposed by the dominant thought of prohibitionist tracing and provoking the aesthetic production of existential territories marked by other forms of being and doing life happens, going through the clinical field and the various agencies in the health. Looking at the cartographies of lives whose existential territories were affected and influenced by DR and Schizoanalysis as agencies of territorialized subjectivities, if we problematize the dominant modes of subjectivation – which sequester / capture desires, wills and subjectivities; taking as reference the deployment in people’s life in my clinical, institutional and social work as a psychologist, we see the processes triggered by these intercessors operating in the contemporaneous. I take DR as a possibility of affections production and influences, reverberation / ritornello in people's lives, production of networks, intensities, inventiveness, rhizomatic production and, in turn, movement, displacement; and in three dimensions, they are: clinical-political method, paradigm of the National Policy of Integral Attention for Users of Alcohol and Other Drugs and, as Way of Life and care production. Thus, thinking about Schizoanalysis and DR, as territorial agency in the production of subjectivation processes and clinical practice, calls us to be willing to think and live experiments, taking the former as a reading of practically everything that happens in the world and, the second, as a rupture zone in the field of care, which produces territorialization agencies, modifying practices and ways of thinking about relationships with life, as well as clinical practice. Esta abordagem compõe meu trabalho de pesquisa para a dissertação de Mestrado Acadêmico em Psicologia/UFSM, tendo como referência metodológica, a cartografia e, teórica, os campos da Esquizoanálise, da filosofia da diferença e do pensamento foucaultiano. Advém d‟algumas problematizações: o que estamos fazendo neste planeta? Qual é o sentido de estarmos aqui, para mim, o outro, a coletividade e o planeta? Pra que nos serve o que estamos vivendo? Quem são os viventes em cujas vidas vivo e que vivem dentro da minha vida? Quais são os agenciamentos que se operam de forma danosa, em nossas vidas? Assim, entendo que é preciso fazer a vida funcionar em novos registros, noutras direções. Trabalho -nos campos clínico, institucional e social- com a vida agenciada nas demais e diferentes vidas, não com os percursos que são meus, mas com os percursos de cada um, com a composição singular da sua vida; olho como se constitui cartograficamente aquilo que é individual, ou seja, como se produz uma história de si, a escrita de si e como se dá a composição das multiplicidades. Tomo o agenciamento de enunciação da Redução de Danos (RD) como intercessor na produção de processos de subjetivação no contemporâneo, ultrapassando a perspectiva territorial proposta pelo pensamento dominante de traçado proibicionista e provocando à produção estética de territórios existenciais marcados por outras formas de ser e de fazer a vida acontecer, passando pelo campo clínico e pelos mais diversos agenciamentos em saúde. Olhando para as cartografias das vidas cujos territórios existenciais foram afetados e contagiados pela RD e pela Esquizoanálise como agenciamentos de subjetividades territorializadas, se problematizarmos os modos de subjetivação dominantes -que sequestram/capturam o desejo, as vontades e as subjetividades; tomando por referência os desdobramentos na vida das pessoas, no meu trabalho clínico, institucional e social, como psicóloga, vemos os processos disparados por esses intercessores que operam no contemporâneo. Tomo a RD como possibilidade de produção de afetos e contágios, reverberação/ritornelo na vida das pessoas, produção de redes, de intensidades, de inventividade, produção rizomática e, por sua vez, de movimentos, de deslocamentos; e em três dimensões, sejam elas: método clínico-político, paradigma da Política Nacional de Atenção Integral para Usuários de Álcool e Outras Drogas e, como Modo de Vida e produção de cuidado. Isto posto, pensar a Esquizoanálise e a RD, enquanto agenciamento territorial na produção de processos de subjetivação e na prática clínica, nos convoca à disposição a pensar e viver experimentações, tomando a primeira como uma leitura de praticamente tudo o que acontece no mundo e, a segunda, como uma zona de ruptura no campo do cuidado, que produz agenciamentos de territorialização, modificando práticas e formas de pensar as relações com a vida, assim como, a prática clínica. |
Databáze: | OpenAIRE |
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