A representação social do preconceito racial para professores negros da UFMG

Autor: Falcão, Beatriz Lopes, Cirino, Andrea Cristina
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Cadernos Cenpec | Nova série; v. 3, n. 1 (2013): Justiça como Equidade
Cadernos Cenpec; v. 3, n. 1 (2013): Justiça como Equidade
Cadernos Cenpec
Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC)
instacron:CENPEC
ISSN: 2237-9983
DOI: 10.18676/cadernoscenpec.v3i1
Popis: The present article intends to examine the meaning of the racial prejudice for black teachers at the Federal University of Minas Gerais and the social representation’s contents such practices relied on. To do so, 16 interviews from the book “Memórias e percursos de professores negros e negras na UFMG” [Black male and female teachers’ memories and progress at the UFMG] by Praxedes et al. (2009) were used as research material. Considering present social rules against this prejudice, its presence has been identified in the everyday life of these teachers both explicitly and covertly. It has been verified that while these teachers enjoyed socioeconomic and educational status it wasn’t enough to dispense them of facing this practice. The conclusion has been that the illegitimacy of racial prejudice hasn’t extinguished its representational contents, still alive and current in Brazilian society. O presente artigo se propôs a analisar o sentido do preconceito racial para docentes negros da Universidade Federal de Minas Gerais e os conteúdos de representação social em que se apoiavam as práticas com esse cunho. Para tal, utilizou-se como material de investigação 16 entrevistas publicadas por Praxedes et al. (2009) no livro Memórias e percursos de professores negros e negras na UFMG. Considerando as atuais normas sociais contra esse preconceito, identificou-se ainda sua presença, tanto de forma explícita como velada, no cotidiano desses professores. Constatou-se que embora os docentes gozassem de status socioeconômico e educacional, isso não foi suficiente para isentá-los do confronto com essa prática. Concluiu-se que a ilegalidade do preconceito racial não extinguiu os seus conteúdos representacionais, que ainda se mantêm conservados e circulantes na sociedade brasileira.
Databáze: OpenAIRE