Hospitalizations due to immunopreventable diseases sensitive to primary care of children under five years of age in Brazil
Autor: | Teixeira, Nathália Caetano Barbosa |
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Přispěvatelé: | Vieira, Maria Aparecida da Silva, Queiroz, Silvio José de, Afonso, Eliane Terezinha |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) instacron:PUC_GO |
Popis: | Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2022-05-13T14:02:12Z No. of bitstreams: 1 Nathália Caetano Barbosa Teixeira.pdf: 1166272 bytes, checksum: cfec4657f292cc2a0fc3b6deb905585f (MD5) Made available in DSpace on 2022-05-13T14:02:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nathália Caetano Barbosa Teixeira.pdf: 1166272 bytes, checksum: cfec4657f292cc2a0fc3b6deb905585f (MD5) Previous issue date: 2021-03-09 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) This study aims to characterize hospitalizations for diphtheria, tetanus and whooping cough in children under five years old in Brazil. This topic is still poorly investigated and there is a lack of studies to understand the epidemiological pattern of these diseases. This is a descriptive study of hospitalizations for diphtheria, tetanus and whooping cough in children under five years old, in Brazil, in the period from 2009 to 2019. The hospitalization data were extracted from the Hospital Information System of the Unified Health System (SIH / SUS), of the Informatics Department of the Unified Health System (DATASUS). And population data, extracted from the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). The following variables were considered: date of birth and hospitalization, main diagnosis, year of hospitalization, Brazilian region of residence, sex, age group, race / color, indicative of death, Intensive Care Unit (ICU). The percentages of hospitalizations for immunopreventable diseases were calculated by the sociodemographic categories, in addition to the hospitalization rates for each Brazilian region, the differences in rates between the years, average expenses and days of stay. As these are secondary data, in the public domain, the study does not require approval by the Research Ethics Committee, such as the provisions of resolution n° 510/2016. During the study period, 20.782 hospitalizations for diphtheria, tetanus and whooping cough were recorded. The age group with the most hospitalizations was the post-neonatal period (83,6%), with a similar distribution between the sexes, race / brown color (29,3%) and white (31,0%). 2014 had a peak in hospitalizations (22,8%), with a hospitalization rate of 31.8 / 100 thousand inhabitants, with emphasis on the Southeast (39,3%) and Northeast (27,1%) and diagnosis more frequent in hospitalizations for pertussis (98,0%). There was an increase in hospitalizations between 2010 and 2011 across the country (63,8%). Vaccination coverage in the years 2009, 2010 and 2011 was above the goal of the Ministry of Health (95%), with 101,7%, 98,0%, 99,6%, respectively, and hospitalizations showed low records. However, in 2014, vaccination coverage was only 50,2%. As for costs, about 28 million reais were spent, and the average length of stay was four to seven days. It was concluded that there were more records of hospitalizations for pertussis, in brown and white children, in the post-neonatal period, of both sexes, residents of the Southeast and Northeast regions, with a peak in 2014. Vaccination coverage decreased in 2012 and 2014, with an increase in hospitalizations, which caused deaths of children and avoidable expenses for the Brazilian health system. Such resources could be invested in primary care, with actions in health education for professionals and the community and maintenance of vaccination coverage, in order to prevent the spread of these diseases Este estudo tem como objetivo caracterizar as internações por difteria, tétano e coqueluche de crianças menores de cinco anos no Brasil. Tema ainda pouco investigado e com escassez de estudos para entender o padrão epidemiológico dessas doenças. Trata-se de um estudo descritivo de internações por difteria, tétano e coqueluche em crianças menores de cinco anos, no Brasil, no período de 2009 a 2019. Os dados das internações foram extraídos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). E os dados populacionais, extraídos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram consideradas as variáveis: data de nascimento e da internação, diagnóstico principal, ano de internação, região brasileira de residência, sexo, faixa etária, raça/cor, indicativo de morte, Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Foram calculadas as porcentagens das internações por doenças imunopreveníveis pelas categorias sociodemográficas, além das taxas de internações para cada região brasileira, as diferenças das taxas entre os anos, média dos gastos e dias de permanência. Por se tratar de dados secundários, de domínio público, o estudo dispensa a aprovação pelo Comitê em Ética em Pesquisa, tais como as disposições da resolução n° 510/2016. No período do estudo, foram registradas 20.782 internações por difteria, tétano e coqueluche. A faixa etária com mais internações foi o período pós-neonatal (83,6%), com distribuição semelhante entre os sexos, raça/cor parda (29,3%) e branca (31,0%). O ano de 2014 apresentou pico das internações (22,8%), com taxa de internação de 31,8/100 mil habitantes, com ênfase para as regiões Sudeste (39,3%) e Nordeste (27,1%) e diagnóstico mais frequente nas internações por coqueluche (98,0%). Houve aumento nas internações entre 2010 e 2011 em todo o país (63,8%). As coberturas vacinais, nos anos de 2009, 2010 e 2011 estavam acima da meta do Ministério da Saúde (95%), com 101,7%, 98,0%, 99,6%, respectivamente, e as internações mostraram baixos registros. No entanto, em 2014, a cobertura vacinal foi de apenas 50,2%. Quanto aos custos, gastaram-se cerca de 28 milhões de reais, e a média de permanência das internações foi de quatro a sete dias. Concluiu-se que houve mais registros de internações por coqueluche, em crianças pardas e brancas, no período pós-neonatal, de ambos os sexos, residentes das regiões Sudeste e Nordeste, com pico em 2014. As coberturas vacinais decresceram em 2012 e 2014, com aumento das internações, o que provocou mortes de crianças e gastos evitáveis para o sistema de saúde brasileiro. Tais recursos poderiam ser investidos na atenção primária, com ações em educação em saúde para profissionais e comunidade e manutenção das coberturas vacinais, com a finalidade de evitar a expansão destas doenças. |
Databáze: | OpenAIRE |
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