Maus-tratos infantis no currículo dos cursos de Odontologia do Rio de Janeiro
Autor: | Costa, Alice Pinheiro, Tinoco, Rachel Lima Ribeiro |
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Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista da ABENO; Vol. 19 No. 2 (2019); 54-62 Revista da ABENO; Vol. 19 Núm. 2 (2019); 54-62 Revista da ABENO; v. 19 n. 2 (2019); 54-62 Revista da ABENO Associação Brasileira de Ensino Odontológico (ABENO) instacron:ABENO |
ISSN: | 2595-0274 1679-5954 |
Popis: | Child maltreatment is seen as one of the major public health problems according to the World Health Organization and the dentist can directly influence the diagnosis and make a denunciation of these cases, if having the knowledge and training needed. The present study aimed to assess whether the curriculum framework of the Rio de Janeiro's Dentistry courses provides enough knowledge and preparation to the academics about child maltreatment. For that, a field survey was conducted with data collection through the application of a semi-structured questionnaire in eight dental courses in Rio de Janeiro, totalizing a sample of 200 students in the last year of graduation. Of these, 53 (26.5%) belong to public institutions and 147 (73.5%) to private institutions. Among the participants, 74.5% said that the theme was addressed in the course, mainly in the disciplines of Legal Dentistry and Pediatric Dentistry. All of them affirmed the importance of the topic at graduation and only 29 (14.5%) did not believe it was among the dentist responsibility to diagnose these cases. Regarding the knowledge of the Child and Adolescent Statute (CAS), 129 (64.5%) students stated to know, while 107 (53.5%) ignore the legal implications for dentists. Bruises, fear and retraction of the child were the most cited signs and symptoms. As for the conduct, the majority said they would report to the Guardianship Council. It was concluded that the dental students in the sample have a regular knowledge about this subject. Os maus-tratos infantis são vistos como um dos maiores problemas de saúde pública de acordo com a Organização Mundial da Saúde e, no âmbito odontológico, o cirurgião-dentista pode influenciar diretamente no diagnóstico e denúncia desses casos, desde que possua a percepção e as informações necessárias. O presente estudo teve por objetivo avaliar se o currículo dos cursos de Odontologia do Rio de Janeiro fornece conhecimento e preparo suficiente para os acadêmicos acerca dos maus-tratos infantis. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de campo com coleta de dados por meio da aplicação de um questionário semiestruturado em oito cursos de Odontologia do Rio de Janeiro abrangendo 200 estudantes do último ano da graduação. Destes, 53 (26,5%) eram de instituições públicas e 147 (73,5%) de instituições particulares. Dentre os participantes, 74,5% disseram que a temática foi abordada no curso, principalmente nas disciplinas de Odontologia Legal e Odontopediatria. Todos afirmaram a importância do tema na graduação e apenas 29 (14,5%) não acreditam ser de responsabilidade do cirurgião-dentista diagnosticar esses casos. Quanto ao conhecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente, 129 (64,5%) estudantes afirmaram conhecer, entretanto 107 (53,5%) desconhecem as implicações legais para os cirurgiões-dentistas. Hematomas, retração da criança e medo foram os sinais e sintomas mais citados pelos estudantes. Quanto à conduta, a maioria afirmou que comunicaria ao Conselho Tutelar. Conclui-se que os acadêmicos de Odontologia da amostra possuem um conhecimento regular sobre o tema maus-tratos infantis. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |