O direito ao patrimônio em Belo Horizonte:a institucionalização das práticas e a proteção do bairro Floresta/Teodoro Magni ; orientador: Luciana Teixeira de Andrade

Autor: Magni, Teodoro
Přispěvatelé: Andrade, Luciana Teixeira de Orientador, Pontificia Universidade Católica de Minas Gerais.Programa de Pós-Graduação em Ciências SociaisInstituição
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2012
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_MINAS
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC MINAS)
instacron:PUC_MINS
Popis: Dissertação (mestrado) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Bibliografia: f. 244-256 A dissertação apresenta os acontecimentos que se iniciaram nos anos 1970, levando à institucionalização das práticas de patrimônio em Belo Horizonte. Propõe-se, para os primeiros vinte e cinco anos de existência da política municipal, uma divisão em fases, que mostram o seu avanço em termos de métodos e conceitos. O objetivo é o de verificar até que ponto essa política foi estabelecida como um direito cultural. É analisada, especificamente, a proteção pelo Conselho de Patrimônio do Conjunto Urbano Bairro Floresta, que ocorreu em 1996. O episódio mostra um conflito aberto que opõe o Conselho do Patrimônio a moradores e a empresas ligadas ao mercado imobiliário, que são contrárias à proteção de casas particulares. A pesquisa foi baseada em documentação oficial sobre o assunto e em entrevistas com alguns dos principais protagonistas. Os resultados evidenciam que o instrumento do tombamento para a proteção do patrimônio e garantia de direito social é controversa, pois os proprietários se sentem ameaçados em seus direitos econômicos. Por outro lado, reforça a percepção de que a participação dos cidadãos nas práticas de patrimônio pressupõe o reconhecimento da cultura ligada à vida cotidiana desses cidadãos. Esse reconhecimento aponta para a consolidação do patrimônio cultural como um direito social. Abstract: This dissertation presents the events that began in the 1970s and led to the institutionalization of the heritage practices in Belo Horizonte. It is proposed, for the first 25 years of existence of the municipal policy, the division into phases, which show progress in terms of methods and concepts. The aim is to verify to what extent this policy was established as a cultural right. It is analyzed, specifically, the protection of an area from Floresta neighborhood, which occurred in 1996. The episode features an open conflict that opposes the Heritage Council to residents and businesses connected to the housing market, which are contrary to the protection of private houses. The research was based on official documentation on the subject and on interviews with some of the main protagonists. The results show that the registration of heritage as a social right is controversial, as owners feel threatened in their economic rights. On the other hand, it reinforces the perception that citizens participation in the practices of heritage presupposes the recognition of culture linked to the citizens daily life. This recognition points to the consolidation of cultural heritage as a social right.
Databáze: OpenAIRE