Ciberfeminismo e argumentação: diálogos sobre a produção de identidades generificadas

Autor: Santos, Emilly Silva dos
Přispěvatelé: Azevedo, Isabel Cristina Michelan de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFS
Universidade Federal de Sergipe (UFS)
instacron:UFS
Popis: Las primeras décadas del siglo XXI estuvieron marcadas por transformaciones de varios órdenes en la morfología de la sociedad. Como ejemplo de esto, tenemos el advenimiento de la web 2.0, que elevó los modos de interacción a una nueva dimensión, lo que implicó cambios en las prácticas sociales, incluidas las políticas (institucionales y no institucionales). En este contexto, el ciberespacio abre prácticas de lenguaje y transforma la realización de prácticas existentes que necesitan ser investigadas. Estamos específicamente interesados en el funcionamiento del discurso discutido dentro del alcance del ciberactivismo feminista, ya que es un movimiento político no institucional articulado de una manera más activa en el espacio digital (GRILLO; OLIVEIRA; BUSCATO, 2018; CASTELLS, 2013). Con la expansión de los espacios de existencia / experiencia del ser humano, se inauguraron nuevas formas de violencia contra las mujeres y, en consecuencia, de lucha política y resistencia. De esta manera, nos interesa investigar los complejos argumentos movilizados en torno a la negociación de la categoría de mujer, en el contexto del activismo digital feminista. Con este fin, enfocaremos nuestros esfuerzos de investigación en torno al mayor levantamiento feminista en la web, producido por mujeres brasileñas, Primavera das Mulheres. Como contribución teóricoanalítica, utilizaremos estudios en argumentación (PERELMAN; OLBRECHTSTYTECA, 1996); género (BUTLER, 2018b); del poder (FOUCAULT, 1999); así como estudios sobre política y ciberactivismo no institucional (BUTLER, 2018a; VEGH, 2003; CASTELLS, 2013). Es una investigación cualitativa y exploratoria, en la que movilizaremos prácticas analíticas a diferentes niveles, ya que entendemos que la argumentación centrada en la identidad de género produce una dispersión de marcas lingüísticas discursivas. Finalmente, mediante el uso del minero de texto TermoStat Web 3.0, nos dimos cuenta de que al negociar agendas políticas específicas, el movimiento feminista produce para sí mismo una terminología, cuyos términos son apropiados de otros campos semánticos y obtienen una connotación específica en el uso de activistas. Aún así, observamos que el discurso feminista se presenta como un gran campo semántico y que contiene campos relacionados con diferentes agendas del movimiento. Es decir, en la intersección de los temas que conforman el discurso feminista, notamos la aparición de temas como la transexualidad, los procesos de racialización, la colonialidad, la organización política, entre otros. En la dimensión de la argumentación, podemos ver que, en el contexto del ciberfeminismo, los acuerdos retóricos están en constante renegociación, ya que están negociando directrices que aún se están formulando. El discurso discutido del ciberfeminismo hace uso de hechos, verdades, así como valores y suposiciones, no aceptadas o reconocidas como tales por el discurso hegemónico. Se repiten los argumentos con el ejemplo y la autoridad, de modo que observamos un esfuerzo en la negociación de nuevas posibilidades de existencia para la categoría de mujeres a través de los sentidos reconocidos por el cuerpo social. Aunque observamos los argumentos de los ciberfeministas en el contexto de las diversas agendas que surgen, nos damos cuenta de que rara vez se movilizan de forma aislada. La lucha por el discurso feminista librado en espacios no institucionales y, además, en espacios de reproducción ilimitada, conduce a la alianza de diversas agendas. En estos lugares, la política no requiere un nombre para la representación, sino que abarca la representación de múltiples existencias invisibles. As primeiras décadas do século XXI foram marcadas por transformações de várias ordens na morfologia da sociedade. Como exemplo disso, temos o advento da web 2.0, que elevou os modos de interação a uma nova dimensão, que implicou em alterações nas práticas sociais, inclusive o fazer político (institucional e não institucional). Nesse contexto, o ciberespaço inaugura práticas de linguagem e transforma a realização de práticas existentes que carecem de investigação. A nós, interessa, especificamente, o funcionamento do discurso argumentado no âmbito do ciberativismo feminista, uma vez que se trata do movimento político não institucional articulado de forma mais agentiva no espaço digital (GRILLO; OLIVEIRA; BUSCATO, 2018; CASTELLS, 2013). Com a expansão dos espaços de existência/vivência do ser humano, foram inauguradas novas formas de violência contra a mulher e, por conseguinte, de luta política e resistência. Desse modo, interessa-nos investigar a complexa argumentação mobilizada em torno da negociação da categoria mulher, no contexto do ativismo digital feminista. Para tanto, centraremos nossos esforços de pesquisa no entorno do maior levante feminista na web, produzido por brasileiras, a Primavera das Mulheres. Como aporte teórico-analítico, lançaremos mão de estudos em argumentação (PERELMAN; OLBRECHTS-TYTECA, 1996); de gênero (BUTLER, 2018b); do poder (FOUCAULT, 1999); bem como dos estudos sobre fazer político não institucional e ciberativismo (BUTLER, 2018a; VEGH, 2003; CASTELLS, 2013). Trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória, na qual mobilizaremos práticas analíticas de níveis distintos, por entendermos que a argumentação centrada na identidade de gênero produz uma dispersão de marcas linguístico-discursivas. Por fim, por meio do uso do minerador de textos TermoStat Web 3.0, percebemos que ao negociarem pautas políticas específicas, o movimento feminista produz para si uma terminologia própria, cujos termos são apropriados de outros campos semânticos e ganham uma conotação específica no uso das ativistas. Ainda, observamos que o discurso feminista se apresenta como um grande campo semântico e que abriga em si campos relacionados a diversas pautas do movimento. Isto é, no entrecruzamento de temáticas que compõem o discurso feminista notamos a ocorrência de temáticas como transexualidade, processos de racialização, colonialidade, organização política, dentre outros. Na dimensão da argumentação, podemos perceber que, no contexto do ciberfeminismo, os acordos retóricos estão em constante renegociação, uma vez que se negocia sobre pautas ainda em formulação. O discurso argumentado do ciberfeminismo lança mão de fatos, verdades, bem como de valores e presunções, não aceitos ou reconhecidos como tais pelo discurso hegemônico. Há uma recorrência de argumentos pelo exemplo e de autoridade, de modo que observamos um esforço na negociação de novas possibilidades de existência para a categoria mulher por meio de sentidos reconhecidos pelo corpo social. Apesar de observarmos a argumentação das ciberfeministas no contexto das diversas pautas que emergem, percebemos que elas raramente são mobilizadas isoladamente. A luta pelo discurso feminista travada em espaços não institucionais e, mais, em espaços de reprodução ilimitada, é propícia para o aliançamento de pautas diversas. Nessas locações, a política não exige um nome para a representação, mas abarca a representação de múltiplas existências invisibilizadas. São Cristóvão
Databáze: OpenAIRE