Vacina contra rotav?rus em Bel?m, Par?: bases epidemiol?gicas, inocuidade, imunogenicidade e efic?cia

Autor: Linhares, Alexandre da Costa
Přispěvatelé: Coura, Jos? Rodrigues, Hamma, Akira, Gaspar, Ana Maria Coimbra, Cardoso, Divina de Paula, Gusm?o, Rosa Helena Porto, Nascimento, Jussara Pereira do, Alfieri, Amauri Alcindo, Leite, Jos? Paulo Gagliardi
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2002
Předmět:
Zdroj: Repositório Digital do Instituto Evandro Chagas (Patuá)
Instituto Evandro Chagas (IEC)
instacron:IEC
Popis: Minist?rio da Sa?de. Funda??o Nacional de Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Bel?m, PA, Brasil. Os rotav?rus representam a causa mais comum de gastroenterite grave na inf?ncia, causando, com base em estimativas conservadoras, 500.000 a 600.000 ?bitos a cada ano. As pesquisas sobre rotav?rus na Amaz?nia se estabeleceram em 1977, revelando a infec??o por esses agentes virais em 4 (16%) de 25 casos de gastroenterite infantil aguda atendidos em um hospital p?blico de Bel?m, Par?. Estudos subseq?entes conduzidos no ?mbito hospitalar revelaram que esses agentes virais se associam a pelo menos 30% dos quadros de gastroenterite aguda. Na comunidade, denotou-se incid?ncia de 3 epis?dios diarr?icos por crian?a ao ano, dos quais 8 a 10% associados aos rotav?rus. Nos primeiros quatro meses de vida, as infec??es assintom?ticas por rotav?rus prevaleceram sobre as aparentes, e, a par disso, delineou-se o fato de que o leite materno parece n?o proteger contra a doen?a causada por esses pat?genos. Observou-se que as infec??es por rotav?rus ocorrem ao longo de todo o ano, denotando-se flutua??o temporal quanto ?s freq??ncias relativas dos sorotipos/gen?tipos, com predomin?ncia dos tipos G1 e G2. O gen?tipo P[8], G1 concorreu com 30% das amostras caracterizadas. Evacua??es l?quidas, v?mitos, n?useas, febre e desidrata??o prevaleceram amplamente nas diarr?ias por rotav?rus. Em 1990 avaliaram-se a imunogenicidade, inocuidade e efic?cia da vacina tetravalente, origem s?mio-humana, geneticamente rearranjada (RRV-TV), em 540 crian?as habitantes de Bel?m, empregando-se a formula??o 4 x 104 ?unidades formadoras de placa?/dose. A administra??o de 3 doses aos 1? , 3? e 5? meses resultou, em s?ntese, nos seguintes achados: a) indu??o de imunoglobulina A para rotav?rus em 60% e 30% das crian?as que receberam vacina e placebo, respectivamente; b) febr?cula do 3? ao 5? dias ap?s a primeira dose, entre 2% a 3% das crian?as vacinadas; e c) efic?cia global de 35%, alcan?ando 57% no primeiro ano de vida. Nesse ensaio, 80% dos gen?tipos P se classificaram como P[8] ou P[4]. A rean?lise dos indicadores da efic?cia resultou em 45% de prote??o frente aos epis?dios diarr?icos graves. J? no tocante aos quadros cl?nicos muito graves, o n?vel protetor alcan?ou 75%. A emerg?ncia da intussuscep??o como prov?vel evento adverso da RRV-TV (?RotashieldTM?) promoveu a sua retirada do mercado, al?m de interromper todas as investiga??es com tal vacina. Recentes estimativas, contudo, minimizaram consideravelmente tal associa??o causal, ora traduzida em 1 caso para 66.000 a 302.000 vacinados. Em Bel?m, Par? ora se desenvolve estudo (fase IIb) com imunizante envolvendo rotav?rus atenuado de origem humana, a cepa RIX 4414, da Glaxo SmithKline, Rixensart, B?lgica. Dada a natureza dessa amostra, afigura-se menor o risco de intussuscep??o; a par disso, a sua especificidade antig?nica P[8] sustenta a hip?tese de amplo potencial protetor inerente a esse imunizante.
Databáze: OpenAIRE