The dialectical movement of value: marxian dialectics in The capital

Autor: Miranda, Gutemberg da Silva
Přispěvatelé: Antunes, Jadir, Schütz, Rosalvo, Melo, Ricardo Pereira de, Prado, Carlos Batista, Costa Neto, Pedro Leão da
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
instacron:UNIOESTE
Popis: Submitted by Marilene Donadel (marilene.donadel@unioeste.br) on 2021-03-05T20:25:14Z No. of bitstreams: 1 Gutemberg_Miranda_2020.pdf: 1023080 bytes, checksum: 52e30e15bb6a08e863134b173a348d4c (MD5) Made available in DSpace on 2021-03-05T20:25:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gutemberg_Miranda_2020.pdf: 1023080 bytes, checksum: 52e30e15bb6a08e863134b173a348d4c (MD5) Previous issue date: 2020-08-03 The movement of value is dialectical and is inserted in a value relationship. Use-value, as a transfer of value, occupies a central place in the value relation and represents the opposite of exchange value. The opposition between use-value and exchange value demonstrates the dialectical nature of value, and reveals it as a product of both social and historical relations. The value theory revealed in Capital emerged from Karl Marx's political economy critique and represents both a synthesis of Marxian philosophical reflections and the foundation from which Marx will develop his critique of capitalism. The purpose of this thesis work is to demonstrate the dialectical content inherent to the matter of value as Marx developed it in Capital. From a circular conception of value, we intend to demonstrate the dialectical movement of the Marxian categories as use-value, exchange value, value relation, body of value and value-form. Without dialectics, it is not possible to understand the concept of value as it moves within the Marxian analysis and is related to the dialectical categories of Capital. The body of value consists in the process of creating value between the opposite relative form and equivalent form of value, forms that are transformed into a value-form, sublating immediacy and the elements external to the value. Therefore, value is the effectiveness of the value-form, that is, the effectiveness of the value relation that is not to be confused with the expression of value or exchange value. The materiality of value consists in overcoming the dichotomy of the forms and also what is found external to the relation of value. When the expression of value ceases to represent an external element and becomes immanent to value, we can glimpse the dialectical emergence of the value-form. The material depository of value and the material content of value transform into a movement capable of overcoming the contradiction between relative form and equivalent form of value and find, in the value-form, the effectiveness of the dialectical movement of value itself. Hence, we can conclude that the value is the in itself and the for itself of the relation of value. The in itself and the for itself that manifest as value-form insofar as the dichotomy between use-value and exchange value is sublated through the substantial and dialectical unity of value. O movimento do valor é dialético e se encontra inserido numa relação de valor. O valor-de-uso, enquanto transporte do valor, ocupa um lugar central na relação de valor e representa o oposto do valor-de-troca. A oposição entre o valor-de-uso e o valor-de-troca demonstra a natureza dialética do valor, desvelando-o enquanto produto de uma relação social e histórica ao mesmo tempo. A teoria do valor exposta n’O capital nasceu da crítica de Karl Marx à economia política e representa tanto uma síntese das reflexões filosóficas marxianas quanto o fundamento a partir do qual Marx desenvolverá sua crítica ao capitalismo. O objetivo desse trabalho de tese consiste em demonstrar o conteúdo dialético inerente ao tema do valor tal como Marx o desenvolveu n’O capital. A partir de uma concepção circular do valor, pretendemos demonstrar o movimento dialético das categorias marxianas valor-de-uso, valor-de-troca, relação de valor, corpo do valor e forma-valor. Sem a dialética, não é possível compreender o conceito do valor tal como ele se movimenta no interior da análise marxiana e se relaciona com as categorias dialéticas de O capital. O corpo do valor constitui o processo de materialização do valor a partir da oposição entre as formas relativa e equivalente de valor, formas que se transformam em forma-valor suprassumindo a imediatez e os elementos exteriores ao valor. Portanto, o valor é a efetividade da forma-valor, ou seja, a efetividade da relação de valor que não se confunde com a expressão do valor ou com o valor-de-troca. A materialidade do valor consiste em superar as dicotomias das formas e também aquilo que se encontra no exterior da relação de valor. Quando a expressão de valor deixa de representar um elemento exterior e se torna imanente ao valor, podemos vislumbrar o emergir dialético da forma-valor. O veículo material do valor e o conteúdo material do valor transformam-se num movimento capaz de superar a contradição entre forma relativa e equivalente de valor e encontram, na forma-valor, a efetividade do movimento dialético do próprio valor. Desse modo, podemos concluir que o valor é o em si e o para si da relação de valor, o em si e o para si que se manifestam como forma-valor na medida em que a dicotomia entre valor-de-uso e valor-de-troca é suprassumida através da unidade substancial e dialética do valor.
Databáze: OpenAIRE