Prevalence of high blood pressure in children from the city of Maceió, Alagoas, Northeast Brazil

Autor: Lúcio, Glícia Maris Albuquerque
Přispěvatelé: Ferreira, Haroldo da Silva, Geraldes, Amandio Aristides Rihan, Fagundes, Andhressa Araújo, Oliveira, Alane Cabral Menezes de
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
instacron:UFAL
Popis: Arterial hypertension ( AH) is defined as a multifactorial syndrome characterized by elevated BP levels associated with metabolic, hormonal changes and trophic phenomena , consisting of vascular and cardiac hypertrophy. Its prevalence has increased considerably, affecting about 600 million people worldwide and causing 7,1 million deaths. In Brazil, there is no nationwide studies involving representative samples of children. However, specific studies have shown prevalence rates between 2,3% and 44,7%. Evidence shows that hypertensive children of today can become the adult hypertensive tomorrow. Therefore, to identify the prevalence of hypertension and its associated, factors in children, it is essential to guide aimed at prevention of HA policies. In this respect, research on children's health in the school environment constitutes an important strategy, is the ease of access as well as the possibility of timely institution of measures to prevent and control. In this aspect, there are few studies that assess comparatively children enrolled in public and private schools. This dissertation aimed to address the issue of high school in PA according to the administrative responsibility of the educational institution (public or private). To this end, is composed of two items: the first, a systematic review aimed to identify the prevalence and factors associated with hypertension in children, based on studies conducted in different geographical contexts of Brazil. The second, an original article, aimed at assessing the prevalence of high blood pressure among schoolchildren of the city of Maceió, Alagoas. This study was performed on a random sample of students from Maceió who were born in 2002 and 2003 (10.3 ± 0.5 years) from 80 schools (40 public schools and 40 private schools). To maintain the same proportion of students enrolled in each network within the sample, 21 students were allocated from each of the selected public schools, while 14 students were randomized from each private schools. The prevalence ratio (PR) was estimated using a Poisson regression. A total of 1,338 students were investigated (800 from public schools and 538 from private schools). No difference was observed between schools in terms of age and gender (P > 0.05). The prevalence of obesity (19.9% vs. 9.0%; RP = 2.2; 95% confidence interval [CI]: 1.67; 2.92) and hypertension (21.2% vs. 11.4%; RP = 1.86; 95% CI: 1.45; 2.40) was higher in private schools, and this association was maintained even after an adjustment for obesity (1.53; 95% CI: 1.19; 1.97).This study suggested that the higher prevalence of high blood pressure among students from private schools is only explained partially by differences in obesity prevalence. FAPEAL - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas A hipertensão arterial (HA) é definida como uma síndrome multifatorial caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados, associados a alterações metabólicas, hormonais e fenômenos tróficos, que consistem na hipertrofia cardíaca e vascular. Sua prevalência tem aumentado consideravelmente, afetando cerca de 600 milhões de pessoas em todo o mundo e causando 7,1 milhões de mortes. No Brasil, ainda não há estudos de abrangência nacional envolvendo amostras representativas das crianças. Entretanto, estudos pontuais têm demonstrado prevalências entre 2,3% e 44,7%. As evidências demonstram que a criança hipertensa de hoje pode se tornar o adulto hipertenso de amanhã. Portanto, identificar a prevalência de HA e os fatores associados à doença, em crianças, torna-se fundamental para nortear as políticas públicas voltadas à prevenção da HA. Neste aspecto, a investigação sobre a saúde da criança no ambiente escolar constitui-se em importante estratégia, seja pela maior facilidade de acesso, bem como pela possibilidade de instituição oportuna de medidas de prevenção e controle. Nesse aspeto, são escassos os estudos que avaliam, comparativamente, as crianças matriculadas em escolas públicas e privadas. Esta dissertação teve como finalidade abordar a questão da PA elevada em escolares segundo a característica administrativa do estabelecimento de ensino (público ou privado). Para tal fim, está composta por dois artigos: o primeiro, uma revisão sistemática, teve por objetivo identificar a prevalência e os fatores associados à HA em crianças, tendo por base estudos realizados em diferentes regiões geográficas do Brasil. Já o segundo, um artigo original, teve por objetivo verificar a prevalência de níveis pressóricos elevados em escolares do município de Maceió, Alagoas. Este estudo foi realizado com uma amostra aleatória de estudantes de Maceió, nascidos em 2002 e 2003 (10,3 ± 0,5 anos), de 80 escolas (40 escolas públicas e 40 escolas privadas). Para manter a mesma proporção de alunos matriculados em cada rede dentro da amostra, 21 alunos foram alocados a partir de cada uma das escolas públicas selecionadas, enquanto 14 alunos foram distribuídos aleatoriamente a partir de cada uma das escolas privadas. A razão de prevalência (PR) foi estimada pela regressão de Poisson. Um total de 1.338 estudantes foram investigados (800 de escolas públicas e 538 de escolas privadas). Não foi observada diferença entre as escolas em termos de idade e sexo (P> 0,05). A prevalência de obesidade (19,9% vs. 9,0%; RP = 2,2; 95% intervalo de confiança [IC]: 1,67; 2,92) e hipertensão arterial (21,2% vs. 11,4%; RP = 1,86; IC 95%: 1,45; 2,40) foi maior nas escolas privadas. Essa associação foi mantida mesmo após o ajuste para obesidade (1,53; IC 95%: 1,19; 1,97).Tal estudo sugeriu que a maior prevalência de pressão arterial elevada entre os alunos de escolas privadas, só é parcialmente explicada por diferenças na prevalência de obesidade.
Databáze: OpenAIRE