Dolor y Hospitalización en Cuidados Paliativos

Autor: Sampaio, Simone Garruth dos Santos Machado, Motta, Luciana Branco da, Caldas, Célia Pereira
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Cancerologia; Vol. 67 No. 3 (2021): July/Aug./Sept.; e-131180
Revista Brasileira de Cancerologia; Vol. 67 Núm. 3 (2021): jul./ago./sept.; e-131180
Revista Brasileira de Cancerologia; v. 67 n. 3 (2021): jul./ago./set.; e-131180
Revista Brasileira de Cancerologia
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
instacron:INCA
ISSN: 2176-9745
Popis: Introduction: Pain is one of the most prevalent symptoms among patients in palliative care (PC), especially in advanced cancer, causing harmful impacts on quality of life. Objective: To assess the time required for pain control and its influence on the length of stay of patients in PC. Method: Post hoc analysis of the profile of hospitalization in a public oncology palliative care hospital in Rio de Janeiro was carried out between September and November 2016. Hospitalizations were followed longitudinally by reviewing medical charts with daily collection of the Numerical Rating Scale (NRS). Pain was considered controlled when NRS was zero. Among those hospitalized with uncontrolled pain, the time needed to control the symptom was calculated. Results: There were 429 hospitalization episodes with the presence of the pain symptom (controlled or not). The length of hospital stay was longer in hospitalizations with the pain symptom present (8.2 days versus 6.3 days without pain). Pain was not controlled on admission in 33% of the episodes. The mean time for pain control was 2.1 days. Both pain without control when hospitalized and delay in more than 24 hours to control it were associated with longer mean hospital stay: 7.9; 9.5; 8.7 and 11.2 days respectively. Conclusion: The findings confirm the high prevalence of pain among patients in oncology PC, its impact on motivating and prolonging a hospital stay, and the importance of the action of a specialized team. Introducción: El dolor es uno de síntomas más frecuentes entre pacientes en cuidado paliativo (CP), especialmente en cáncer avanzado, que causa efectos nocivos en la calidad de vida. Objetivo: Evaluar el tiempo requerido para control del dolor y su influencia en la duración de estadía de pacientes en CP. Método: Se realizó un análisis post hoc del estudio de perfil de hospitalización en hospital público de cuidados paliativos de oncología em Río de Janeiro, entre septiembre y noviembre de 2016. Hospitalizaciones fueron seguidas longitudinalmente mediante revisión de registros médicos con recopilación diaria de Escala Numérica Verbal (ENV). El dolor se consideró controlado cuando ENV era cero. Entre los hospitalizados con dolor no controlado, se calculó el tiempo necesario para controlar el síntoma. Resultados: Hubo 429 episodios de hospitalización con presencia del síntoma de dolor (controlado o no). Duración de estancia hospitalaria fue mayor en hospitalizaciones con síntoma de dolor presente (8,2 días versus 6,3 días sin dolor). Dolor no se controló al ingreso en el 33% de los episodios. El tiempo promedio para control del dolor fue de 2,1 días. Tanto el dolor sin control cuando estuvo hospitalizado como el retraso en más de 24 horas para controlarlo se asociaron con estadía hospitalaria promedio más larga: 7.9; 9.5; 8.7 y 11.2 días respectivamente. Conclusión: Los hallazgos confirman alta prevalencia de dolor en pacientes con CP del cáncer, su impacto en motivación y prolongación de estadía en hospital y la importancia de la acción de un equipo especializado. Introdução: A dor é um dos sintomas mais prevalentes entre pacientes em cuidado paliativo (CP), especialmente no câncer avançado, gerando impactos nocivos na qualidade de vida. Objetivo: Avaliar o tempo necessário para o controle da dor e sua influência no tempo de internação de pacientes em CP. Método: Trata-se de uma análise post hoc do estudo de perfil da internação hospitalar em um hospital público de cuidado paliativo oncológico no Rio de Janeiro, entre setembro e novembro de 2016. As internações foram acompanhadas longitudinalmente por revisão de prontuário com coleta diária da Escala Verbal Numérica (EVN). A dor foi considerada controlada quando a EVN era zero. Entre aqueles que internaram com dor não controlada, foi calculado o tempo necessário para controle do sintoma. Resultados: Ocorreram 429 episódios de internações com a presença do sintoma dor (controlada ou não). A duração da internação foi maior nas internações com o sintoma dor presente (8,2 dias contra 6,3 dias sem dor). A dor não estava controlada na admissão em 33% dos episódios. O tempo médio para o controle da dor foi 2,1 dias. Tanto a dor sem controle ao internar quanto a demora em mais de 24 horas para o seu controle estavam associadas ao tempo médio de internação mais prolongado: 7,9; 9,5; 8,7 e 11,2 dias respectivamente. Conclusão: Os achados ratificam a alta prevalência da dor entre os pacientes em CP oncológico, seu impacto em motivar e prolongar uma internação hospitalar, e a importância da ação de uma equipe especializada.
Databáze: OpenAIRE