Dados epidemiológicos da esporotricose felina na região Sul Do Rio Grande do Sul: uma abordagem em saúde pública / Epidemiological data on feline sporotrichosis in Southern Rio Grande Do Sul: a public health approach

Autor: Michelon, Laura, Piñeiro, Martha Bravo Cruz, Madrid, Isabel Martins, Osório, Luiza da Gama, Bruhn, Fábio Raphael Pascoti, Soares, Gustavo Forlani, Xavier, Melissa Orzechowski, Nobre, Márcia de Oliveira
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Health Review; Vol. 2 No. 6 (2019); 4874-4890
Brazilian Journal of Health Review; v. 2 n. 6 (2019); 4874-4890
Brazilian Journal of Health Review
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
ISSN: 2595-6825
Popis: A esporotricose é a micose subcutânea mais importante do Brasil, causada por fungos do Complexo Sporothrix schenckii, e frequentemente acomete humanos, cães e, principalmente, gatos. Atualmente o felino atua como o maior disseminador da doença, tanto para outros animais quanto para os seres humanos, devido a características peculiares da espécie. Assim, torna-se importante monitorar a epidemiologia da esporotricose felina, principalmente em regiões endêmicas, como é o caso da região sul do Rio Grande do Sul (RS). O objetivo deste estudo foi atualizar os dados epidemiológicos da esporotricose felina. Foi conduzido este estudo através de questionamentos aplicados aos tutores de felinos com esporotricose. Os resultados demonstraram que os casos de esporotricose felina são predominantemente representados por adultos, machos, não castrados, com livre acesso à rua, semidomiciliados, com hábito de se envolver em brigas, com contato com humanos, cães e gatos. Além disso, este trabalho evidencia de maneira inédita e alarmante os fatos de que a maioria dos felinos acometidos por esporotricose já estão sob a guarda de um tutor quando contraem a doença; que a maioria dos felinos acometidos recebe tratamento antifúngico sem orientação veterinária, e quando ocorre à orientação os pacientes já estão com seis a 12 meses do início do desenvolvimento das lesões. Conclui-se que o perfil dos animais acometidos não sofreu alterações relevantes, com isso enfatiza-se a necessidade de conscientização da população sobre essa enfermidade, principalmente no que diz respeito às medidas de controle e prevenção e sobre o manejo adequado dos animais doentes e a guarda responsável.
Databáze: OpenAIRE