Não falei: testemunho culpado em Beatriz Bracher

Autor: Welter, Juliane Vargas, Klafke, Mariana Figueiró
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2018
Zdroj: Contexto-Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFES; n. 34 (2018): Dossiê: LITERATURA DE AUTORAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Contexto; No. 34 (2018): Dossiê: LITERATURA DE AUTORAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Contexto; Núm. 34 (2018): Dossiê: LITERATURA DE AUTORAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Contexto: Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
instacron:UFES
ISSN: 2358-9566
1519-0544
DOI: 10.47456/contexto.v1i34
Popis: Este artigo propõe uma análise do romance Não falei, publicado por Beatriz Bracher em 2004, enquanto elaboração de uma memória traumática sobre o período da ditadura civil-militar brasileira. O protagonista e narrador rememora a experiência de ser preso e torturado durante a ditadura e lida com a culpa de ter causado a prisão e morte do cunhado, mesmo afirmando não ter delatado. Se, por um lado, se trata de uma espécie de testemunho de um indivíduo, por outro, refere-se a uma experiência histórica coletiva. O texto estabelece relações entre o romance e outras obras que tratam do tema e utiliza como referência estudos de Márcio Seligmann-Silva sobre testemunho e trauma para discutir o livro.PALAVRAS-CHAVE: Beatriz Bracher – Não falei. Literatura e ditadura. Trauma. Testemunho.
Databáze: OpenAIRE