ESTERÓIDES ANABOLIZANTES ANDROGÊNICOS: CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE USO INDISCRIMINADO, UTILIZAÇÃO NA TERAPÊUTICA E RELAÇÃO RISCO-BENEFÍCIO

Autor: Castilho, Beatriz Vieira, Faculdade de Medicina, UNIFENAS/Alfenas, Ruela, Luciana Pereira, Grasselli, Luisa Marciano, Nunes, Yasmin Teixeira, Cerdeira, Cláudio Daniel, Departamento de Bioquímica, Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700, Prédio E, Sala 207 C, 37130-000, Alfenas, MG, Brasil, Tel.: +55-35-3292-1262, E-mail: daniel.cerdeira.84@gmail.com, Santos Barros, Gérsika Bitencourt, Ponciano, Alexandre
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Revista da Universidade Vale do Rio Verde; v. 20, n. 2 (2021): Revista da Universidade Vale do Rio Verde
Revista da Universidade Vale do Rio Verde
Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR)
instacron:UVRV
ISSN: 2236-5362
1517-0276
DOI: 10.5892/ruvrd.v20i2
Popis: Os Esteróides Anabolizantes Androgênicos (EAA) são moléculas derivadas do hormônio testosterona. Os EAA apresentam importantes efeitos positivos na terapêutica de diferentes doenças. Contudo, os efeitos deletérios advindos do uso indiscriminado de EAA é atualmente agravado pelo apelo da perfeição estética que tais substâncias supostamente traz, fazendo com que a população em geral negligencie seus riscos que podem gerar sérios agravos de saúde, inclusive óbito. Neste contexto, esta revisão traz uma análise de estudos disponíveis em diferentes bases de dados, que abordam quando e em que condições o uso seguro de EAA é aconselhado na prática médica, pesando-se à relação risco-benefício. Desde que utilizados em doses terapêuticas e com monitoramento por profissionais de saúde, além de serem úteis no tratamento de distúrbios de puberdade, os EAA também podem ser benéficos durante o tratamento de diversas patologias e em alterações, incluindo distrofia muscular, sarcopenia, falência da medula óssea, mielofibrose e doença renal crônica, bem como recuperar a funcionalidade em pacientes que necessitam de ventilação mecânica ou com permanência prolongada em unidades de terapia intensiva e períodos pós operatório. Por outro lado, são necessárias políticas públicas de saúde para promoção de uma maior conscientização por parte de profissionais de saúde e população em geral (principalmente praticantes de musculação), instituindo práticas que permitam o entendimento do contexto no qual esta classe terapêutica é apropriada, desde que sérios riscos à saúde associados ao uso indiscriminado destes disruptores endócrinos é relacionado à consideráveis taxas de morbidade e mortalidade.
Databáze: OpenAIRE