Os Povos Alto-xinguanos e o modelo assistencial em saúde operacionalizado em contextos de intermedicalidade
Autor: | Araújo, Reginaldo Silva de |
---|---|
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2020 |
Předmět: | |
Zdroj: | albuquerque: journal of history; Vol 11 No 22 (2019): Dossier: Vision and discourse on “being sick”: the established social roles by health institutions in the twentieth and early twenty-first centuries; 75-97 albuquerque: revista de historia; Vol. 11 Núm. 22 (2019): Dossiê: Visões e discursos sobre o “estar doente”: os papéis sociais estabelecidos pelas instituições de saúde, no século XX e início do XXI; 75-97 albuquerque: revista de história; v. 11 n. 22 (2019): Dossiê: Visões e discursos sobre o “estar doente”: os papéis sociais estabelecidos pelas instituições de saúde, no século XX e início do XXI; 75-97 Albuquerque Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) instacron:UFMS |
ISSN: | 2526-7280 1983-9472 |
Popis: | The ethnographic research presented here was carried out at the Leonardo Villas Bôas Polo-Base - Xingu Indigenous Land. It was concluded that, in addition to the difficulties encountered by health professionals responsible for primary health care, which seem to be inherent to the very model structured in indigenous areas by DSEI-Xingu and the subsidiary IPEAX, there are others difficulties, such as the lack of training/qualification of professionals to deal with other systems of thought, or with practices of antagonistic semantic horizons in contexts of intermedicality. A pesquisa etnográfica aqui apresentada foi realizada no Polo-Base Leonardo Villas Bôas – Terra Indígena do Xingu. Concluiu-se, que além das dificuldades encontradas pelos profissionais de saúde responsáveis pela atenção primaria em saúde, que parecem inerentes ao próprio modelo estruturado nas áreas indígenas pelo DSEI-Xingu e a conveniada IPEAX, somam-se outras, como a não formação/capacitação dos profissionais para lidarem com outros sistemas de pensamento, ou com práticas de horizontes semânticos antagônicos em contextos considerados de intermedicalidade. Para Greene (1998) e Follér (2004), contextos de intermedicalidade emergem da relação colonial, caracterizado por assimetrias de poder nas relações interétnicas e pela hegemonia da biomedicina. |
Databáze: | OpenAIRE |
Externí odkaz: |