LA EXPLOSIÓN DEL NÚMERO DE ACCIONISTAS EN EL MERCADO DE CAPITALES BRASILEÑO: ¿CUÁL ES LA RELACIÓN CON EL CONSERVATIVISMO CONTABLE?

Autor: Scaramussa, Filipe Manarte, Ramos, Poliana Maria, Scalzer, Rodrigo Simonassi
Přispěvatelé: Universidade Federal do Espírito Santo, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Revista Universo Contábil; v. 17 n. 3 (2021); 160-174
Revista Universo Contábil
Universidade Regional de Blumenau (FURB)
instacron:FURB
ISSN: 1809-3337
Popis: This study analyzed the relationship between changes in the number of shareholders and the conditional conservatism proposed by Basu (1997) for publicly traded Brazilian companies. The work observed the ownership structure of companies through the total number of shareholders, a factor not yet explored in the national literature. We collected data from the Comdinheiro database and the companies' reference forms. The sample used in the study is composed of Brazilian companies listed in Brasil, Bolsa, Balcão (B3) between 2015 and 2020, totaling 673 company-year observations. We also used an alternative sample with 560 company-year observations, excluding the 2020 data, to expunge the coronavirus pandemic effects. The results suggest a negative relationship between the size of the shareholder base and the conditional conservatism of companies, contrary to expectations. Based on the sample adopted, there was a general increase in the conditional conservatism of Brazilian companies for the years 2018, 2019, and 2020 compared to 2015, 2016, and 2017. Considering the explosion in the number of shareholders registered in B3 from 2018, our findings raise doubts about the ability of new investors to monitor company managers and controllers and positively influence the preparation and quality of accounting numbers. Este estudio analizó la relación entre la variación en el número de accionistas y el conservadurismo condicional propuesto por Basu (1997) para las empresas brasileñas que cotizan en bolsa. El trabajo observó la estructura de propiedad de las empresas a través del número total de accionistas, factor aún no explorado en la literatura nacional. Los datos se obtuvieron de la base de datos de Comdinheiro y de los formularios de referencia de las empresas. La muestra utilizada en el estudio está compuesta por empresas brasileñas listadas en [B]³ entre 2015 y 2020, totalizando 673 observaciones año-empresa. También se utilizó una muestra alternativa con 560 observaciones del año de la empresa, excluyendo los datos de 2020, para eliminar los efectos de la pandemia de coronavirus. Los resultados sugieren que existe una relación negativa entre el tamaño de la base de accionistas y el conservadurismo condicional de las empresas, contrario a lo esperado. Con base en la muestra adoptada, hubo un aumento generalizado del conservadurismo condicional de las empresas brasileñas para los años 2018, 2019 y 2020 en comparación con 2015, 2016 y 2017. Considerando la explosión en el número de accionistas registrados en [B]³ a partir de 2018, Estos hallazgos plantean dudas sobre la capacidad de los nuevos inversores para supervisar a los administradores y controladores de la empresa e influir positivamente en la preparación y calidad de los números contables. Este estudo analisou a relação entre a variação no número de acionistas e o conservadorismo condicional proposto por Basu (1997) para as empresas brasileiras de capital aberto. O trabalho observou a estrutura de propriedade das empresas através da quantidade total de acionistas, métrica ainda não explorado pela literatura nacional. Os dados foram coletados na base de dados Comdinheiro e nos formulários de referência das empresas. A amostra utilizada no estudo é composta por empresas brasileiras listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3) entre 2015 e 2020, totalizando 673 observações empresa-ano. Utilizou-se ainda uma amostra alternativa com 560 observações empresa-ano excluindo-se os dados de 2020, de forma a expurgar possíveis efeitos provenientes da pandemia do coronavírus. Os resultados sugerem existir uma relação negativa entre o tamanho da base acionária e o conservadorismo condicional das empresas, contrário ao esperado. Com base na amostra adotada, observou-se um aumento geral no conservadorismo condicional das empresas para os anos de 2018, 2019 e 2020, quando comparado aos anos de 2015, 2016 e 2017. Considerando a explosão no número de acionistas registrados na B3 a partir de 2018, esses achados levantam dúvidas quanto à capacidade que os novos investidores têm para monitorar os administradores e controladores das empresas e influenciar positivamente na elaboração e qualidade dos números contábeis.
Databáze: OpenAIRE