Polimorfismos no SNP CGIL4: estudo de associação ao fenótipo de resistência a mastite clinica em vacas holandesas

Autor: Molina, Rachel Dias, Univates, Kich, Débora Mara, Vendramin, Tatiane, Souza, Claucia Fernanda Volken de, Lehn, Daniel Neutzling, Pozzobon, Adriane, Bustamante-Filho, Ivan Cunha
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2014
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal; v. 8, n. 2 (2014); 17-28
Revista brasileira de higiene e sanidade animal
Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
Popis: A mastite bovina é a principal patologia da glândula mamária e a maior causadora de prejuízos na produção leiteira. Sua etiologia é quase sempre relacionada a problemas de manejo sanitário e de ordenha. Entretanto, observa-se a existência de animais com maior ou menor resistência a mastite, mesmo quando fatores ambientais são controlados. Recentemente, alguns marcadores moleculares foram associados ao fenótipo de resistência a mastite. O presente estudo teve como objetivo verificar se com base no histórico de mastites clinicas em vacas de 2a e 3a lactação, o SNP CGIL4 está relacionado ao fenótipo de resistência a mastite em vacas holandesas em um rebanho no Sul do Brasil. Para obtenção do DNA genômico, foram utilizadas amostras de sangue de 160 vacas de segunda e terceira lactação de rebanhos tecnificados no Vale do Taquari, RS. O fenótipo de resistência ou susceptibilidade à mastite clínica foi determinado com base no histórico clínico dos animais, sendo classificada como susceptível a vaca com mais de 3 episódios da doença durante a lactação anterior. A identificação do SNP CGIL4 foi realizada através da técnica de PCR-RFLP. Foi utilizada uma PCR touch down para obter o amplicon de 399 pb. A analise de RFLP foi feita utilizando a enzima TaqI para identificar o SNP (G→A). A relação com o fenótipo e genótipo foi analisada pelo teste Qui-quadrado. O genótipo mais frequente observado foi GG (47,5%), seguido por AG com 45% e AA com 7,5%. O presente resultado difere de outros estudos que apontaram AG como o genótipo mais encontrado. As frequências alélicas foram 69,8% para o alelo G e 30,2% para o alelo A. Não foi observada associação entre os genótipos testados e fenótipos de resistência e susceptibilidade à mastite clínica baseada em registros clínicos.
Databáze: OpenAIRE