Leprosy in children under 15 years old: sociodemographic and clinical characterization of reported cases in a hyperendemic municipality in Maranhão (2010-2019)
Autor: | SILVA , Francisca Jade Lima de Andrade |
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Přispěvatelé: | AQUINO, Dorlene Maria Cardoso de, MONTEIRO, Estela Maria Leite Meirelles, COUTINHO, Nair Portela Silva, PAIVA, Maria de Fátima Lires, CORRÊA, Rita da Graça Carvalhal Frazão |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2021 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFMA Universidade Federal do Maranhão (UFMA) instacron:UFMA |
Popis: | Submitted by Sheila MONTEIRO (sheila.monteiro@ufma.br) on 2022-01-18T13:58:38Z No. of bitstreams: 1 FRANCISCA JADE - SILVA.pdf: 205766 bytes, checksum: 4a7e9a5fa54003e2e11d19eaff71602c (MD5) Made available in DSpace on 2022-01-18T13:58:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FRANCISCA JADE - SILVA.pdf: 205766 bytes, checksum: 4a7e9a5fa54003e2e11d19eaff71602c (MD5) Previous issue date: 2021-05-31 Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão - FAPEMA The occurrence of leprosy in children under 15 years of age represents an important epidemiological indicator that reflects the expansion and severity of the disease. The objective was to analyze the sociodemographic and clinical profile of notified cases of leprosy in children under 15 years of age in the city of São Luís - MA, from 2010 to 2019. This is a descriptive, retrospective study with a quantitative approach. The population consisted of all cases of leprosy in children under 15 years of age reported in the Notifiable Diseases Information System (SINAN). For the complementary data extracted from the Complementary Protocol for Diagnostic Investigation of Leprosy Cases in Children Under 15 Years (PCID), a sample was obtained for 122 cases. Data collection was carried out from November 2020 to January 2021. Data were produced in the EPI-INFO program, version 7 (CDC - Atlanta), from descriptive statistics, expressed in absolute and relative frequencies. In the period analyzed, they reported 826 cases of leprosy in children under 15 years of age, which corresponds to 8.9% of the total cases reported in the general population. The municipality of São Luís was classified with hyperendemic parameters throughout the historical series, detection rates above 10 cases/100 thousand inhabitants in the population aged zero to 14 years. Regarding sociodemographic aspects, leprosy occurred more frequently in children aged between 10 and 14 years (60.29%), male (51.09%), mixed race (69.59%), who attended between the 5th and 8th grade of incomplete primary education (39.58%) and who lived in the state capital (71.91%). In the analysis of clinical aspects, cases with multibacillary operational classification predominated (62.71%), borderline clinical form (54.24%), 0 to 5 skin lesions (74.45%), 0 to 2 affected nerves (83 .23%) and zero degree of physical disability at diagnosis (78.89%). About bacilloscopy, less than half of those notified perform the exam (46.28%). As for the mode of entry, new cases (93.70%), detected by spontaneous demand (46.38%) and referrals (37.34%) prevailed. With regard to complementary clinical data from the PCID (n=122), a higher percentage of cases that received the diagnosis of the disease after more than one year of symptom onset (41.80%) was found. Regarding current symptoms, more than half of the children analyzed had not undergone previous treatment (57.38%), and among those who had undergone previous therapeutic followup (n=51), about 41.91% treated the symptoms of leprosy as a disease of skin caused by fungus (41.91%). Considering leprosy in the family, most cases had contact in the family environment (59.02%), with at least one sick person (62.50%). The study shows high rates of detection, late diagnosis, family history, detection of serious and transmissible forms, low active search for cases, failures in control actions and difficulties in making the diagnosis, indicating active transmission and maintenance of the disease's severity in the region. analyzed. Thus, it is recommended the improvement of more specific measures to fight leprosy in children. A ocorrência da hanseníase em menores de 15 anos representa um importante indicador epidemiológico que reflete a expansão e a gravidade da doença. Objetivouse analisar o perfil sociodemográfico e clínico dos casos notificados de hanseníase em menores de 15 anos no município de São Luís – MA, no período de 2010 a 2019. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, com abordagem quantitativa. A população foi composta por todos os casos de hanseníase em menores de 15 anos notificados no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Para os dados complementares obtidos a partir do Protocolo Complementar de Investigação Diagnóstica de Casos de Hanseníase em Menores de 15 anos (PCID), a amostra foi constituída por 122 casos. A coleta foi realizada no período de novembro de 2020 a janeiro de 2021. Os dados foram analisados no programa EPI-INFO, versão 7 (CDC – Atlanta), a partir de estatística descritiva, expressos em frequências absolutas e relativas. No período analisado, notificaram 826 casos de hanseníase em menores de 15 anos, o que corresponde a 8,9% do total de casos notificados na população geral. O município de São Luís foi classificado com parâmetros hiperendêmicos em toda a série histórica, apresentando taxas de detecção superiores a 10 casos/100 mil habitantes na população de zero a 14 anos. Com relação aos aspectos sociodemográficos, a hanseníase ocorreu com maior frequência em crianças com idade entre 10 e 14 anos (60,29%), sexo masculino (51,09%), raça parda (69,59%), que cursavam entre a 5ª e 8ª série do ensino fundamental incompleto (39,58%) e que residiam na capital do estado (71,91%). Na análise dos aspectos clínicos, predominou os casos com classificação operacional multibacilar (62,71%), forma clínica dimorfa (54,24%), 0 a 5 lesões na pele (74,45%), 0 a 2 nervos afetados (83,23%) e grau zero de incapacidade física no diagnóstico (78,89%). Sobre a baciloscopia, menos da metade dos notificados realizam o exame (46,28%). Quanto ao modo de entrada, prevaleceu os casos novos (93,70%), detectados por demanda espontânea (46,38%) e encaminhamentos (37,34%). No que se refere aos dados clínicos complementares do PCID (n=122) constatou-se um maior percentual de casos que receberam o diagnóstico da doença após mais de um ano do início dos sintomas (41,80%). Sobre a sintomatologia atual, mais da metade das crianças analisadas não realizaram tratamento prévio (57,38%), e dentre aquelas que realizaram acompanhamento terapêutico anterior (n=51), cerca de 41,91% trataram os sintomas da hanseníase como doença de pele causada por fungo (41,91%). Considerando a hanseníase na família, a maioria dos casos tinham contato no ambiente familiar (59,02%), com pelo menos uma pessoa doente (62,50%). O estudo evidência altas taxas de detecção, diagnóstico tardio, histórico familiar, detecção de formas graves e transmissíveis, baixa busca ativa dos casos, falhas nas ações de controle e dificuldades na realização do diagnóstico, indicando transmissão ativa e manutenção da gravidade da doença na região analisada. Dessa forma, recomenda-se o aprimoramento de medidas mais específicas para o enfrentamento da hanseníase no público infantil. |
Databáze: | OpenAIRE |
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