Immunohistochemical Expression of the Tumor Suppressor Protein p16INK4a in Cervical Adenocarcinoma

Autor: Lima, Thiago Silva
Přispěvatelé: Eleutério Júnior, José
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
instacron:UFC
Popis: Objective To evaluate the diagnostic utility of the p16ink4a protein expression as a marker for adenocarcinoma of the cervix. Methods In a cross-sectional study, p16ink4a expression was evaluated in 30 cervical biopsies from patients diagnosed with invasive adenocarcinoma from 2 reference clinics in Brazil, and compared with 18 biopsies of endocervical polyps (control cases). The performance of the tests for p16ink4a was evaluated using a conventional contingency table, and the Kappa (k) index was used to evaluate the agreement of the marker with the tissue diagnosis. Results In total, 66% of the invasive adenocarcinoma cases were positive for p16ink4a. All of the adenomatous polyps cases used as negative controls were shown to be negative for p16ink4a. The marker showed a high sensitivity and a high negative predictive value. The Kappa index was good for p16ink4a (k ¼ 0.6).Conclusion Considering the strong association between the p16ink4a marker and the cervical adenocarcinoma, its use represents an important tool for reducing incorrect. diagnoses of adenocarcinoma and thereby avoiding overtreatment. O câncer cervical é o segundo mais comum na população feminina mundial e cerca de 20% desses tumores são classificados como adenocarcinomas. O diagnóstico histopatológico do adenocarcinoma de colo uterino, por ser subjetivo pode, em determinadas situações, tornar-se desafiador, pois faltam parâmetros para a sua definição, o que indica a necessidade de um marcador que seja adjuvante nesta afirmação e, que, possivelmente, aponte para o prognóstico da lesão. A proteína inibidora de quinase, p16ink4a tem sido alvo de vários estudos, os quais apontam superexpressão como marcador de lesões cervicais induzidas pelo Papilomavírus Humano (HPV) e preditor de mau prognóstico. Esta pesquisa tem como objetivo principal avaliar a utilidade diagnóstica do biomarcador p16INK4a no adenocarcinoma de colo uterino. Em estudo de corte transversal, não intervencional, foi feita a pesquisa por imunohistoquímica de p16 em 30 blocos de parafina com diagnóstico histológico, confirmado por dois patologistas como: adenocarcinoma endocervical (19), adenocarcinoma endocervical tipo endometrióide (3), adenocarcinoma de Células Claras (2), adenocarcinoma pouco diferenciado sólido (1), adenocarcinoma seroso (1), adenocarcinoma tipo endometrióide componente viloglandular (1), adenocarcinoma endocervical associado a carcinoma epidermóide in situ (1), carcinoma adenoescamosos (1), adenocarcinoma desvio mínimo (1). Aos resultados foi aplicada tabela de contingência e teste exato de Fisher (intervalo de confiança de 95%). Para concordância diagnóstica foi aplicado o índice de Kappa. Foram considerados positivos 80% (24/30) dos casos de adenocarcinoma Invasor para a expressão da p16. Não houve expressão da p16 em nenhum dos casos de (0/18) pólipos adenomatosos utilizados como controle negativo. A performance do p16 no diagnóstico do adenocarcinoma de colo uterino, demonstrou alta sensibilidade (75%) , alta especificidade (100%) e principalmente alto valor preditivo negativo (80%). O índice de concordância diagnóstica demonstrou ser muito bom para o p16 (κ = 0,75). A forte associação do marcador p16 com adenocarcinoma do colo uterino pode representar uma importante ferramenta diagnóstica utilizada para diminuir os diagnósticos de lesões equívocas.
Databáze: OpenAIRE