Historical, philosophical and sociological aspects of the periodic system of chemical elements: implications for the teaching of Chemistry

Autor: Romero, Adriano Lopes
Přispěvatelé: Cunha, Márcia Borin da, Labarca, Martín Gabriel, Meglhioratti, Fernanda Aparecida, Christofoletti, João Fernando, Labarca, Martin Gabriel, Gois da Silva, Jackson
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2021
Předmět:
Zdroj: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE
Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)
instacron:UNIOESTE
Popis: Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2021-09-29T12:39:30Z No. of bitstreams: 2 Adriano_Romero2021.pdf: 20982769 bytes, checksum: 6ad55d2a1695ade54f8aa164a2a0bc55 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Made available in DSpace on 2021-09-29T12:39:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Adriano_Romero2021.pdf: 20982769 bytes, checksum: 6ad55d2a1695ade54f8aa164a2a0bc55 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2021-05-07 The periodic system, a scientific construct developed by the contribution of various chemistry practitioners, organizes chemical elements based on the periodic law and is represented by a graphical representation. Its initial development took place in the 1860s, with the aim of reducing the plurality of accumulated knowledge about chemical elements, and gained explanatory power as new knowledge was produced in Chemistry and Physics, such as those related to atomic structure and quantum mechanics. It is a structuring knowledge for both chemistry practitioners and for the Chemistry school subject. In this sense, we seek to understand the development, socialization and appropriation of knowledge related to the periodic system, by chemistry practitioners, from different perspectives on this object of study. Based on a historiographical study, we found that, despite the existence of several graphic representations of the periodic system, the periodic table recommended by IUPAC has become the representation most used by chemistry practitioners. By naturalizing itself as a scientific fact, the periodic table came to be considered, in a broad sense, synonymous with the periodic system and became a school content at different levels of education. This naturalization process, however, is not explicit in chemistry textbooks, which bring a history of the periodic table consisting of historical fragments presented chronologically and full of anachronisms. These historical fragments are generally related to the initial development of the periodic system in the 1860s and to (or as a consequence of) Moseley's work in the 1910s, which resulted in the knowledge of atomic numbers. The tendency of the history of science to become more whig as it becomes more summarized was verified in the textbooks evaluated. This trend contributed to the emergence of hagiography, for example the one that considers the historical agent Mendeleev the main creator or the only creator of the periodic table, depending on the level of whiggism present in the historical content, as well as contributed to the (almost) erasure of the others historical agents related to the development of the periodic system. As a school content, the periodic table is understood as a tool, a black box, aspects related to the system it represents are not discussed (or superficially discussed), so its limitations/problems are considered exceptions or not discussed. From the reflections made throughout the thesis, we glimpse some implications for the teaching of Chemistry, such as the need for changes in the initial and continuing education of teachers and the approximation of differences in areas in which chemical knowledge is an object of study, which implies in an individual effort of the active teacher in Basic Education, a collective effort of the teacher-trainers and a collective effort in the area of Education in Chemistry. O sistema periódico, uma construção científica desenvolvida pela contribuição de vários praticantes da química, organiza os elementos químicos com base na lei periódica e é representado por um arranjo gráfico. Seu desenvolvimento inicial se deu na década de 1860, com o intuito de reduzir a pluralidade dos conhecimentos acumulados sobre os elementos químicos, e ganhou poder explicativo à medida que novos conhecimentos foram produzidos na Química e Física, tais como os relacionados à estrutura atômica e à mecânica quântica. Trata-se de um conhecimento estruturante tanto para os praticantes da química quanto para a disciplina escolar Química. Nesse sentido, buscamos entender o desenvolvimento, socialização e apropriação de conhecimentos relacionados ao sistema periódico, pelos praticantes da química, a partir de diferentes olhares para esse objeto de estudo. A partir da realização de um estudo historiográfico, constatamos que, apesar da existência de vários arranjos gráficos que representam o sistema periódico, a tabela periódica recomendada pela IUPAC tornou-se a representação mais utilizada pelos praticantes da química. Ao se naturalizar como um fato científico, a tabela periódica passou a ser considerada, em um sentido amplo, sinônimo de sistema periódico e se tornou um conteúdo escolar nos diferentes níveis de ensino. Esse processo de naturalização, no entanto, não é explicito nos livros didáticos de Química, que trazem uma história da tabela periódica constituída por fragmentos históricos apresentados de forma cronológica e repletos de anacronismos. Esses fragmentos históricos são, geralmente, relacionados ao desenvolvimento inicial do sistema periódico na década de 1860 e ao (ou como consequência do) trabalho de Moseley, na década de 1910, que resultou no conhecimento dos números atômicos. A tendência da história da ciência se tornar mais whig na proporção em que se torna mais resumida foi verificada nos livros didáticos avaliados. Essa tendência contribuiu para o surgimento de hagiografia, por exemplo a que considera o agente histórico Mendeleev o principal criador ou o único criador da tabela periódica, dependendo do nível de whiggismo presente no conteúdo histórico, assim como contribuiu para o (quase) apagamento dos demais agentes históricos relacionados ao desenvolvimento do sistema periódico. Enquanto conteúdo escolar, a tabela periódica é entendida como uma ferramenta, uma caixa-preta, não se discute (ou se discute superficialmente) aspectos relacionados ao sistema que ela representa, logo suas limitações/problemas são considerados exceções ou não são discutidos. A partir das reflexões feitas ao longo da tese, vislumbramos algumas implicações para o ensino de Química, tais como a necessidade de mudanças na formação inicial e continuada de professores e aproximação de diferenças áreas no qual o conhecimento químico é objeto de estudo, o que implica em um esforço individual do professor atuante na Educação Básica, de um esforço coletivo dos professores-formadores e de um esforço coletivo da área de Educação em Química.
Databáze: OpenAIRE