Does dynapenic abdominal obesity accelerate the decline in mobility and lower extremity function in older people?

Autor: Máximo, Roberta de Oliveira
Přispěvatelé: Alexandre, Tiago da Silva
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Repositório Institucional da UFSCAR
Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR)
instacron:UFSCAR
Popis: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) The decline in mobility and lower extremity function are considered the sixth vital sign in older people, as they are precursors of functional disability and predictors of adverse outcomes such as hospitalization, early institutionalization, and death. Although multifactorial in nature, it is affected by two common and gender-differentiated processes in aging: abdominal obesity and dynapenia. However, there is still little evidence on the effect of dynapenic abdominal obesity on the decline in physical performance over time. Thus, the present proposal aims to: 1) analyse the effect of dynapenic abdominal obesity on the trajectory of mobility decline in 2,294 individuals aged 60 years or older, free of mobility limitation at baseline (gait speed > 0.8 m/ s), during eight years of follow-up; 2) analyse sex differences in the effect of dynapenic abdominal obesity on the trajectory of lower extremity function decline in 3,875 individuals aged 60 years or older during eight years of follow-up. The data come from the English Longitudinal Study of Aging (ELSA) having as a baseline the information obtained in the year 2004 that was repeated in four and eight years of follow-up. Mobility was assessed by gait speed (m/s) and lower extremity function by the Short Physical Performance Battery (SPPB). Abdominal obesity was defined for waist circumference values > 102 cm for men and > 88 cm for women and dynapenia was considered for values of handgrip strength < 26 kg for men and < 16 kg for women. Participants were classified as non-dynapenic/non-abdominal obesity (ND/NAO); non-dynapenic/abdominal obesity (ND/AO); dynapenic/non-abdominal obesity (D/NAO) and dynapenic abdominal obese (D/AO). Generalized linear mixed models adjusted for sociodemographic, lifestyle, neuropsychiatric, and health status factors were used to trace different trajectories of lower extremity mobility and function decline over eight years of follow-up for each of the four groups analysed. The main results of the longitudinal study carried out with 2,294 subjects aged 60 years or older free from mobility limitation at baseline (gait speed > 0.8 m/s) demonstrate that over eight years of follow-up only D/AO subjects had a greater decline in gait speed (-0.013 m/s per year 95% CI: -0.024 – -0.002; p < 0.05) compared to ND/NAO. The main results of the longitudinal analysis performed with 3,875 older people showed that, at the beginning of the study, men (-1.11 points; 95% CI: -1.58 – -0.65; p < 0.001) and women (-1.39 points; 95% CI: -1.76 – -1.02; p < 0.001) the D/AO had the worst performances in the SPPB compared to their counterparts in the ND/NAO group. During the eight years of follow-up, only D/AO men had a faster decline in SPPB performance compared to ND/NAO men (-0.11 points per year; 95% CI: -0.21 – -0.01; p = 0.032). In conclusion, dynapenic abdominal obesity is associated with an accelerated decline in gait speed in older people of either sex and an accelerated decline in SPPB in men, but not in women. The results of this thesis highlight the importance of the clinical entity of dynapenic abdominal obesity as a very robust indicator to identify and monitor the risk of lower limb mobility and function decline in older people and indicate that efforts should focus on strategies to minimize its It is made. As we have seen, dynapenic abdominal obesity can occur as age advances, but it is potentially modifiable and, when neglected, has important repercussions on functional status, especially in men. The most current guidelines from the World Health Organization establish a policy for older people to incorporate a variety of aerobic exercises and muscle-strengthening activities into their routine. Equally important, public health initiatives need to be sufficient to allow early identification of the dynapenic abdominal obesity phenotype, so that its proper management can prevent the first signs of impaired physical performance in older people. O declínio da mobilidade e da função de membros inferiores são considerados o sexto sinal vital em pessoas idosas, pois são precursores de incapacidade funcional e preditores de desfechos adversos como hospitalização, institucionalização precoce e morte. Apesar de multifatorial por natureza, é afetado por dois processos comuns e distintos por sexo no envelhecimento: a obesidade abdominal e a dinapenia. Contudo, ainda há poucas evidências sobre o efeito da obesidade abdominal dinapênica no declínio do desempenho físico ao longo do tempo. Assim, a presente proposta tem como objetivos: 1) analisar o efeito da obesidade abdominal dinapênica sobre a trajetória do declínio da mobilidade em 2.294 indivíduos com 60 anos ou mais, sem limitação da mobilidade no início do estudo (velocidade de caminhada > 0.8 m/s), durante oito anos de acompanhamento; 2) analisar as diferenças de sexo no efeito da obesidade abdominal dinapênica sobre a trajetória do declínio da função de membros inferiores em 3.875 indivíduos com 60 anos ou mais durante oito anos de acompanhamento. Os dados são provenientes do English Longitudinal Study of Ageing (ELSA) tendo como linha de base as informações obtidas no ano de 2004 que foram repetidas em quatro e oito anos de acompanhamento. A mobilidade foi avaliada pela velocidade de caminhada (m/s) e a função de membros inferiores pelo Short Physical Performance Battery (SPPB). A obesidade abdominal foi definida pelos valores de circunferência de cintura > 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres e a dinapenia foi considerada pelos valores de força de preensão manual < 26 kg para homens e < 16 kg para mulheres. Os participantes foram classificados como não obesos abdominais/não dinapênicos (NOA/ND); obesos abdominais/não dinapênicos (OA/ND); não obesos abdominais/dinapênicos (NOA/D) e obesos abdominais dinapênicos (OA/D). Modelos mistos lineares generalizados ajustados por fatores sociodemográficos, hábitos de vida, neuropsiquiátricos e estado de saúde foram utilizados para traçar distintas trajetórias de declínio da mobilidade e função de membros inferiores ao longo de oito anos de acompanhamento para cada um dos quatro grupos analisados. Os principais resultados do estudo longitudinal realizado com 2.294 indivíduos com 60 anos ou mais e livres de limitação da mobilidade no início do estudo (velocidade de caminhada > 0.8 m/s) demonstraram que ao longo de oito anos de acompanhamento apenas os indivíduos OA/D tiveram um declínio maior na velocidade de caminhada (-0.013 m/s por ano; IC 95% -0.024 – -0.002; p < 0.05) em comparação aos NOA/ND. Já os principais resultados da análise longitudinal realizada com 3.875 indivíduos com 60 anos ou mais demonstraram que, no início do estudo, homens (-1,11 pontos; IC 95% -1,58 – -0,65; p < 0,001) e mulheres (-1,39 pontos; IC 95% -1,76 – -1,02; p < 0,001) OA/D tiveram os piores desempenhos no SPPB em comparação com o grupo NOA/ND. Durante os oito anos de acompanhamento, apenas os homens OA/D tiveram um declínio mais rápido no desempenho no SPPB em comparação com os homens NOA/ND (-0,11 pontos por ano; IC 95% -0,21 – -0,01; p = 0,032). Como conclusão, a obesidade abdominal dinapênica está associada ao declínio acelerado da velocidade de caminhada em pessoas com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, e ao acelerado declínio do SPPB em homens, mas não em mulheres. Os resultados desta tese destacam a importância da entidade clínica da obesidade abdominal dinapênica como um indicador muito robusto para identificar e monitorar o risco de declínio da mobilidade e da função dos membros inferiores em pessoas idosas e indica que esforços devam se concentrar em estratégias para minimizar seu efeito. Como vimos, a obesidade abdominal dinapênica pode ocorrer à medida que a idade avança, mas é potencialmente modificável e quando negligenciada tem importantes repercussões sobre o estado funcional, especialmente em homens. As diretrizes mais atuais da Organização Mundial da Saúde instituem como conduta que pessoas idosas incorporem uma variedade de exercícios aeróbicos e de atividades de fortalecimento muscular em sua rotina. De igual importância, as iniciativas de saúde pública precisam ser suficientes para permitir a identificação precoce do fenótipo de obesidade abdominal dinapênica, de modo que seu manejo adequado possa evitar os primeiros sinais de comprometimento do desempenho físico em pessoas idosas. Processo nº 2017/26377-4 Processo nº 2019/22074-2 Processo nº 2018/13917-3
Databáze: OpenAIRE