INIBIÇÃO DO PROCESSO INFLAMATÓRIO PELO TREINAMENTO AERÓBICO EM INDIVÍDUOS DE MODERADO A ALTO RISCO CARDIOVASCULAR: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
Autor: | Viana, Patrícia Alcântara Doval de Carvalho |
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Přispěvatelé: | Correia, Luís Cláudio Lemos, Silva, Luiz Sérgio Alves da, Ladeia, Ana Marice Teixeira, Camelier, Fernanda Warken Rosa |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: | |
Zdroj: | Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBM) instacron:EBM |
Popis: | FAPESB Fundamento: estudos observacionais têm sugerido uma associação inversa entre inflamação crônica sistêmica e o exercício aeróbico, contudo, estudos intervencionistas não confirmam esses achados. Objetivo: testar a hipótese de que o exercício aeróbico reduz a atividade inflamatória em indivíduos de moderado a alto risco cardiovascular. Desenho do estudo: ensaio clínico randomizado. Material e Métodos: indivíduos adultos, com moderado a alto risco para doenças cardiovasculares de acordo com os critérios do ATP, foram randomizados em grupo treino (predefinidos para treino aeróbico moderado); e, grupo controle (orientações de ações higiênico-dietéticas regulares). A Proteína-C reativa (PCR) foi mensurada neste estudo no início e após 12 semanas de intervenção. Resultados: sessenta e oito (68) indivíduos de ambos os sexos foram inseridos no estudo com idade de 59 ±11 anos, sendo 36 (57%) do sexo feminino. No grupo controle a PCR aumentou de uma mediana de 2,2 (interva1o interquartil= 1,03 - 4,3) para 3,2 (2,4 - 5,5) após 12 semanas -p=0,006. De forma oposta, o grupo treino não experimentou um significativo aumento na PCR no início do estudo (mediana de 1,7; intervalo interquartil de 0,97 - 4,8) para o fim do estudo(mediana = 2,5; intervalo interquartil= 1,0 - 4,7) - p= 0,46. Por conseguinte, o aumento relativo da PCR no grupo controle foi de 58% versus 17% no grupo treino (p=0,046). Conclusão: O treinamento físico aeróbico por 12 semanas inibe a inflamação sistêmica em indivíduos de moderado a alto risco cardiovascular. |
Databáze: | OpenAIRE |
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