Limites e desafios do acesso ao alimento agroecológico: a Feira Virtual Bem da Terra como estratégia de comercialização solidária
Autor: | ROCHA, Miria Raquiel da |
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Přispěvatelé: | NUNES, Tiago de Garcia, SANTOS, Aline Mendonça dos, RIBEIRO, Cristine Jaques, FERNANDES, Lúcio André de Oliveira |
Jazyk: | portugalština |
Rok vydání: | 2019 |
Předmět: | |
Zdroj: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel Universidade Católica de Pelotas (UCPEL) instacron:UCPEL |
Popis: | Submitted by Cristiane Chim (cristiane.chim@ucpel.edu.br) on 2020-08-24T13:13:43Z No. of bitstreams: 1 Míria Raquiel da Costa.pdf: 4994089 bytes, checksum: 30eed4a7730f0b33e4a613bc6c2a4f08 (MD5) Made available in DSpace on 2020-08-24T13:13:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Míria Raquiel da Costa.pdf: 4994089 bytes, checksum: 30eed4a7730f0b33e4a613bc6c2a4f08 (MD5) Previous issue date: 2019-12-03 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES La agricultura mundial ha sufrido numerosas transformaciones a lo largo del tiempo debido a la imposición de la Revolución Verde, seguida del proceso de globalización del capital. Donde se impuso esta Revolución, a través de la mecanización, causó la expulsión de miles de familias por insumos químicos del paquete tecnológico (fertilizantes químicos, pesticidas y semillas transgénicas); También promovió la devastación de varios biomas, suelos degradados, contaminado las aguas y alimentos contaminados. Con el avance del capital financiero, la hegemonía de las grandes corporaciones transnacionales del sector agroalimentario mundial se ha solidificado y profundizado, distanciando a los que producen y a los que consumen, consolidando el proceso de subordinación y dependencia de la agricultura a la lógica del capital (ganancias) y causando graves consecuencias para ambos. Con los agronegocios este proceso se ha acentuado; El objetivo de los dueños de negocios, dueños de grandes propiedades, es la práctica del monocultivo para exportar productos, lo que hace de los alimentos un producto básico. Este proceso se vuelve especialmente perverso en los países del Sur Global, que sufren más las consecuencias de este sistema, ya que tiene sus recursos y trabajadores explotados para exportar a países económicamente avanzados. Sin embargo, a pesar de este escenario desalentador, han surgido diferentes formas de producción, comercialización y consumo de alimentos agroecológicos, mientras que el consumidor gana centralidad en este proceso. Este documento analizó los límites y desafíos para acceder a los alimentos agroecológicos desde la comercialización de la Feria Virtual Bem da Terra, que consiste en un Grupo de Consumo Responsable, que articula a productores y consumidores. La investigación consiste en un estudio crítico de naturaleza cualitativa y exploratoria que combina la investigación bibliográfica, la investigación documental y la investigación empírica, con estrategias metodológicas participativas como la observación participante. El resultado señaló que la experiencia de la Feria contribuye al acceso a los alimentos agroecológicos para la mayoría de los consumidores activos, ya que han demostrado alcanzar fácilmente la cuota mínima de consumo por trimestre y una parte considerable de ellos consume alimentos justos en cada ciclo. Sin embargo, para la población de los barrios periféricos, este acceso aún es bastante limitado, lo que requiere su expansión. Además, se descubrió que los actores involucrados en la dinámica de la Feria son en gran medida críticos, responsables y comprometidos con el proceso de autogestión. Por lo tanto, el FVBDT es una experiencia, entre muchas otras en construcción, que explica otra forma de producción y consumo, que apunta a la transformación social a través de la reducción de las desigualdades e injusticias sociales. A agricultura mundial passou por inúmeras transformações ao longo do tempo devido à imposição da Revolução Verde, seguida pelo processo de mundialização do capital. Nos lugares em que essa Revolução se impôs, por meio da mecanização, produziu a expulsão de milhares de famílias, pelos insumos químicos do pacote tecnológico (fertilizantes químicos, agrotóxicos e sementes transgênicas); também promoveu a devastação de diversos biomas, degradou os solos, poluiu as águas e contaminou os alimentos. Com o avanço do capital financeiro ocorreu a solidificação e o aprofundamento da hegemonia das grandes corporações transnacionais do setor agroalimentar mundial, distanciando quem produz e quem consome, consolidando o processo de subordinação e dependência da agricultura à lógica do capital (lucro) e acarretando graves consequências para ambos. Com o agronegócio este processo acentuou-se; o objetivo dos empresários, donos de grandes latifúndios, é a prática da monocultura para exportação de commodities, o que torna o alimento uma mercadoria. Esse processo se torna especialmente perverso nos países do Sul Global, que mais sofrem as consequências desse sistema, pois tem seus recursos e trabalhadores explorados para exportar para os países avançados economicamente. Porém, apesar desse cenário desanimador, surgiram diferentes formas de produção, comercialização e consumo de alimentos agroecológicos, ao mesmo tempo em que o consumidor ganha centralidade nesse processo. Este trabalho analisou os limites e desafios no acesso ao alimento agroecológico a partir da comercialização da Feira Virtual Bem da Terra, que consiste em um Grupo de Consumo Responsável, articulando produtores e consumidores. A pesquisa consiste em um estudo crítico de natureza qualitativa e exploratória que combinou pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e pesquisa empírica, com estratégias metodológicas participativas como a observação participante. O resultado apontou que a experiência da Feira contribui para o acesso ao alimento agroecológico para a maioria dos consumidores ativos, pois eles manifestaram atingir de maneira fácil a cota mínima de consumo por trimestre e uma considerável parcela deles consome alimentos da Feira todos os ciclos. No entanto, para a população dos bairros periféricos, este acesso ainda é bastante limitado, necessitando sua expansão. Ademais, constatou-se que os atores envolvidos na dinâmica da Feira são, em grande parte, críticos, responsáveis e comprometidos com o processo de autogestão. Portanto, a FVBDT é uma experiência, dentre outras tantas em construção, que explicita outra forma de produção e consumo, que visa a transformação social através da redução das desigualdades e das injustiças sociais. |
Databáze: | OpenAIRE |
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